quarta-feira, 29 de julho de 2009

Animais de malas e bagagens para o hotel

Já tem tudo preparado para as suas férias de Verão, mas ainda lhe falta encontrar o destino certo para os seus animais de companhia? Saiba quanto custa deixá-los num hotel e os cuidados que deve ter. Neste Verão, toda a família pode ir de férias, em segurança.
Shed é um "labrador retrevier" com 10 anos e, há cerca de cinco, dormiu pela primeira vez num hotel para cães, com outros hóspedes de quatro patas. O dono, Rui Neto, deixou-o no canil "Os Pintinhas", em Tentúgal, distrito de Coimbra, durante o fim-de-semana em que a irmã se casou.
"Para nós foi bom, porque estes dias de casamentos são sempre difíceis de gerir e o Shed gosta e está habituado a ter atenção. Foi a melhor solução que encontrámos", explica o arquitecto de 31 anos. Rui Neto levou o Shed ao hotel e não teve de se preocupar com mais nada. "Penso que pagámos cerca de 50 euros, levámos só a base onde ele costuma dormir e eles trataram do resto, como a alimentação", acrescenta. Assim, a família pôde desfrutar da festa do casamento sem ter de se preocupar com o Shed, que estava longe, mas bem tratado. "Ele não deve ter gostado muito da experiência, a avaliar pela festa que fez quando o fomos buscar", acrescenta. Não há nada como o conforto do lar.
Para Julieta Carvalho, sub-directora da Direcção-Geral de Veterinária, os períodos de ausência dos donos, quer em férias, quer por outro motivo, representam uma preocupação especial para todos os detentores responsáveis. "É necessário encontrar uma estrutura, na qual o animal
fique alojado e que ofereça garantias de que é devidamente tratado", afirma. Assim, os hotéis para animais de companhia tornam-se uma boa opção.
Maria do Céu Sampaio, presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal, aconselha os donos a visitarem sempre os hotéis onde pensam deixar o seu cão. "Quando for de férias, antes de deixar o seu animal, veja em que condições este fica entregue, para depois fazer a escolha acertada.
Transfira as suas coisas para o lugar onde vai deixá-lo, para que o animal não estranhe tanto o sítio. Embora esteja num local desconhecido, não se sente tão estranho", explica. Maria do Céu Sampaio acrescenta a importância de se manter contactável e de deixar o contacto do médico
veterinário, caso este fique doente. Todo este processos tem custos, mas a Liga Portuguesa dos Direitos do Animal aconselha os donos a criarem um mealheiro para o seu gato ou cão. "Se puser um euro por dia no mealheiro, no final do ano, tem 365 euros, o suficiente para deixar o seu cão num hotel."
Quanto aos gatos, a estadia num estabelecimento destes está fora de questão, segundo a presidente. "Tratando-se de gatos, as melhores férias são na sua própria casa. O gato estranha muito a ausência do dono e, sobretudo, do seu espaço. Entra num 'stress' muito grande. Deixe-o em casa e peça a alguém que vá verificar se está tudo bem ou, então, leve-o consigo numa caixa transportadora. Assim, ele não estranha", explica Maria do Céu Sampaio.

Programe as suas férias e a dos seus animais
De qualquer forma, a atitude da liga é bastante clara quanto à época de férias dos donos, o Verão, aquela onde há um maior abandono de animais.
"Quando programar as suas férias, programe também as do seu animal. Mesmo aquelas pessoas que gostam muito dos seus animais tendem a deixar tudo para a última hora. Se puder, deixe-os com amigos que sabe que fazem férias numa altura diferente da sua, criando aquilo a que chamamos permutas. É uma das formas mais económicas de resolver a situação. Hoje, também pode contratar pessoas para irem a sua casa tratar dos animais que deixa, mas esta hipótese já tem custos", continua.
Como último conselho, a Liga avisa todos aqueles que levem o seu cão nas férias e que viagem de carro, que não o façam nas alturas de maior calor, que mantenham os vidros de forma a que o cão não consiga pôr a cabeça de fora, porque este comportamento provoca otites [infecções nos ouvidos], e que evitem passeá-lo junto de auto-estradas.
Não são poucos, os portugueses que optam por colocar os seus animais em hotéis, quando se ausentam. O Holiday Pet, hotel de Condeixa-a-Nova, no distrito de Coimbra, já hospedou cerca de 500 animais, desde que abriu, a 31 de Julho de 2004. Mas o hotel alerta para os cuidados que os donos devem ter antes de deixarem o seu animal. "No mercado, existem locais que se intitulam de hotéis, onde os animais são deixados ao abandono, todo o dia. Já ouvi donos dizerem que, quando vão buscar os animais, a sua reacção é agressiva, estão magros e o pêlo encontra-se mal tratado" explica Sandra Ferreira, sócia e gerente do Holiday Pet. Por isso, aconselha os donos a procurarem informação sobre os locais, a visitarem o hotel antes de deixarem o animal e a verificarem se têm a licença passada pela Direcção-Geral de Veterinária.
Quanto aos animais, podem estranhar os hábitos no primeiro dia ou estadia, mas aprendem rapidamente a rotina. "Quando voltam, vêm sempre felizes e de cauda a abanar. Até os gatos reconhecem o espaço e as pessoas. O recreio é o primeiro local para onde querem ir", conclui.
Nestas férias, faça todas as malas e reserve os hotéis atempadamente: para si, a sua família e o seu fiel companheiro de quatro patas.

http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=378914

terça-feira, 28 de julho de 2009

Vai de férias? veja no toprural onde se pode alojar com o seu animal de estimação

http://pt.blog.toprural.com/guia-para-viajar-com-animais-2009/

Guia para viajar com animais 2009
Outro ano mais que se publica o Guia para viajar com animais 2009 que reúne os alojamentos (hotéis, casas rurais, parques de campismo, etc.) de Andorra, Espanha e Portugal que admitem animais de estimação.

sábado, 25 de julho de 2009

[MVM Gouveia] Feira do Gado ovino e caprino de Gouveia




Agradecia a divulgação do evento, estão em anexo os ficheiros.
Cumprimentos

Dias Vicente
MVM de Gouveia

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Abertura de concurso para MVM em Sesimbra

Aos colegas interessados:

Aviso n.º 12983/2009. D.R. n.º 140, Série II de 2009-07-22
Câmara Municipal de Sesimbra
Abertura de procedimento concursal comum para o preenchimento de um postode trabalho de técnico superior (médico veterinário)

http://dre.pt/pdf2sdip/2009/07/140000000/2901529017.pdf

quinta-feira, 23 de julho de 2009

[MVM Alcoutim] Contaminação combatida com furo de água

A contaminação com cianobactérias das águas da praia fluvial de Pego Fundo, em Alcoutim, está a ser combatida com recurso a um furo de água para abastecer a estância balnear de modo a permitir o regresso dos banhistas.
Segundo a veterinária municipal, Dalila Barros, a praia começou a ser abastecida por um furo subterrâneo para evitar a contaminação por este tipo de bactérias, semelhantes a algas microscópicas, que obrigou à proibição dos banhos desde terça-feira.
Quando essas bactérias morrem "há libertação de toxinas" que podem causar problemas de saúde, reconheceu a médica, salientando que a água da praia é reforçada pela barragem de Alcoutim, uma albufeira que tem apresentado alguns problemas ambientais porque o leito do rio está estagnado.
"A praia é alimentada por uma barragem" mas "começámos a achar que havia criação de espuma na água" e as análises indicaram uma colónia de cianobactérias que pode "ter implicações na saúde pública".
"Hoje foram feitas recolhas de água que serão enviadas para o Instituto Ricardo Jorge" e "no final da semana deveremos ter os resultados", explicou a médica.
No entanto, esta situação está a prejudicar o concessionário da estância fluvial, que costumava receber perto de duas centenas de banhistas nesta época alta.
"Este ano não vou conseguir pagar as despesas dos quatro meses de concessão", afirmou Fernando Faustino, que lamenta a falta de alternativas no abastecimento de água.
"Como a água começou a ficar escassa", os serviços camarários fizeram a ligação à barragem numa "tentativa de bombear água mas a bomba foi colocada muito funda e não tinha qualidade", explicou.
Agora, "não tenho esperança nenhuma que as coisas melhorem" e o "Verão está acabado" com esta interdição de banhos, confessou o empresário.
Por seu turno, o nadador-salvador Igor Sousa lamenta esta situação que prejudica as "muitas pessoas que chegam de longe e que ao verem que a praia está interdita a banhos" cria-se uma situação um "bocado constrangedora".
"Não temos culpa desta situação" até porque "são questões naturais" mas "é sempre complicado", afirmou o jovem, que elogia as qualidades da praia fluvial, a poucos quilómetros da costa algarvia.
"É menos confusão" e é uma "praia muito calma que garante muito a segurança para as crianças estarem com os pais", resumiu.

http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1314583&seccao=Sul

domingo, 19 de julho de 2009

Comunicado importante da ANVETEM aos MVMs

Caro Colega Médico Veterinário Municipal,

A actual direcção da ANVETEM tem, no último ano, feito tudo o que esteve ao seu alcance para promover a imagem do MVM e para defender as condições de trabalho já conquistadas mas que, muitas vezes, são diariamente postas em causa.
Tivemos inumeras reuniões com a DGV, Assc. Municipios, Assoc Freguesias, Deputados, tudo para defender as competências que o DL 116 já nos atribuía e que um novo DL dará ou não, aguardamos resultado...
Por outro lado, temos procurado defender e promover também aqueles que não "são" 60/40 e foi muito gratificante verificar que numerosos Colegas adquiriram entretanto esse estatuto, por um lado, e por outro, constatar como cada vez mais Municípios se têm mostrado interessados e disponíveis para contratar médicos veterinários.
Talvez tivessemos podido fazer mais e melhor, aguardamos as vossas críticas, sobretudo as construtivas !
Neste momento, é imperativo que cada Colega pague as suas quotas. Esta solicitação tem a ver com a necessidade de pagar serviços externos, como o site, despesas juridicas (que surgem no decurso de problemas colocados por Colegas), etc
Somos cerca de 284 (236 a 60/40, de acordo com o dl 116/98 de 5 de Maio) e só cerca de 60 pagaram as quotas... Seremos mais fortes com as quotas de TODOS!
Assim, sendo este um esforço da Associação para com os seus Associados, apenas a estes iremos continuar a enviar informação diária, assim como será indispensável o pagamento da quota anual/ inscrição para que possam usufruir das nossas iniciativas, sejam elas os nossos encontros ou até mesmo o nosso apoio, quer jurídico quer de esclarecimento.

Ajudem a ajudar-nos!

Obrigada
ANVETEM

sexta-feira, 17 de julho de 2009

[Leiria] Ampliação do canil Municipal

Cerca de três anos depois de ter sido anunciado o projecto de ampliação do canil municipal de Leiria, o espaço pode agora receber cerca de 42 animais, mais 27 da capacidade que tinha.
Pedro Nogueira, veterinário municipal, explicou ao Diário de Leiria que o canil fica dotado de 14 celas, que poderão acolher três animais cada, "consoante o tamanho e o volume do animal".
Questionado sobre o possível aumento de animais recolhidos durante o Verão, Pedro Nogueira disse que "não há alturas para descanso". "O único funcionário que existe no canil para fazer a recolha trabalha todo o ano", esclareceu aquele responsável.
Além da recolha de animais nas ruas de Leiria, o canil dispõe de um serviço gratuito de acolhimento, ou seja, "a Câmara Municipal não cobra dinheiro às pessoas para virem entregar o animal", situação que Pedro Nogueira acredita levar os donos "a pensar duas vezes" antes de
abandonarem os cães. "Sabem que não pagam nada, e o canil fica cada vez mais conhecido", frisou.
Os animais entregues ao canil são, sobretudo, "cães velhos ou doentes, que são abatidos de imediato", adiantou, destacando a aquisição de uma arca congeladora, que irá permitir colocar animais depois de abatidos para serem depois transportados para o aterro.
Contactada pelo nosso jornal, que pretendia apurar a média de animais recolhidos pelo canil, a câmara de Leiria fez saber que os dados "só poderão ser divulgados após supervisão" da vereadora do Ambiente, Neusa Magalhães, que se encontra de férias. Ainda assim, o Diário de Leiria apurou junto do veterinário municipal que o número de animais recolhidos
não tem aumentado nos últimos anos.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Ainda nos Açores - Angra disponibiliza cuidados veterinários a animais adoptados

A Câmara de Angra do Heroísmo vai disponibilizar cuidados veterinários, designadamente vacinação, desparasitação, identificação electrónica e esterilização cirúrgica aos animais adoptados provenientes do canil intermunicipal "A Casota".
A medida tem por objectivo aumentar o número de adopções e diminuir o abandono de animais.
Para garantir a aplicação da medida a presidente da Câmara de Angra, Andreia Cardoso, assinou ontem um protocolo com clínicas veterinárias do concelho (Vet Corpo Santo, Vet Angra, Clínica Veterinária de São Pedro e Clínica Veterinária do Bailão).
Esta iniciativa insere-se na política de “bem-estar animal que a autarquia tem vindo a desenvolver”.
Andreia Cardoso recordou, a propósito, que no passado mês de Maio foi realizada uma campanha de sensibilização para a adopção animal destinada aos alunos do primeiro ciclo das escolas do concelho de Angra.
Na sequência da campanha a autarquia tem organizado diversas visitas dos alunos ao canil intermunicipal.

http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16811

quarta-feira, 15 de julho de 2009

[Açores] Transportadores de pão esclarecidos em Angra por GNR e MVM

Os transportadores de pão foram esclarecidos sobre as regras de transportee venda daquele produto numa sessão realizada esta semana, em Angra do Heroísmo, pela Câmara do Comércio.
Na sessão de esclarecimento, o cabo da GNR João Martins alertou para a obrigatoriedade de abater a entrega do pão numa folha anexa ao documento de transporte, em cada distribuição/venda, ou seja, porta a porta. Por seu turno, a mesa de panificação disse que esta situação "é muito difícil de cumprir, porque não se adequa à realidade da panificação"."A distribuição de pão é feita muito amiúde, dificultando esta metodologia", acrescentou. Os empresários alertaram para o facto de estar a ser "aplicada a punição por não estarem inseridas a data e hora de fim do transporte", adiantando que isso é "quase impossível de se prever, logo muito difícil de cumprir". A GNR salientou que esta questão não é punida por lei, pelo que devem comunicar a esta entidade sempre que alguma irregularidade ocorra. Perante esta questão, os empresários convidaram a GNR a acompanhar os transportadores de pão, o que foi aceite.
Os empresários frisaram ainda a necessidade de uma acção mais efectiva no combate à economia paralela. A GNR indicou que continua a sua acção, que tem surtido efeitos, tendo já sido levantados 49 autos este ano. O cabo João Martins referiu igualmente que a GNR actua em casas particulares, pelo que é importante denunciar este casos, para que possam actuar.
Na ocasião, o médico veterinário Diogo Costa apresentou as exigências em termos de higiene e segurança alimentar no transporte de pão, tendo salientado as mais-valias alimentares do pão. Foram referidas as características técnicas que as viaturas devem ter, bem como as inscrições que devem estar no exterior - "transporte de pão" ou "transporte e venda de pão". Foi igualmente exposto que a caixa de carga não pode ser utilizada para outros fins.
Além disso, o vestuário do pessoal afecto à distribuição de pão tem de ser branco ou de cor clara. Diogo Costa referiu ainda que a Organização Mundial de Saúde recomenda que cada pessoa consuma cinquenta quilos de pão por ano, o que deixou osempresários satisfeitos.

terça-feira, 14 de julho de 2009

[MVM Valongo] Projecto Coleira Vermelha - CED (captura,esterilização,devolução)

Sabe-se que no caso dos gatos, a simples captura compulsiva e abate ou adopção não são por si só suficientes para resolver o problema dos felídeos vadios. Atribui-se a falha na resolução deste problema à multiplicação descontrolada de poucos animais errantes e não esterilizados.
Pensa-se que um pequeno número de animais esterilizados num local e bem tratados (vacinados e desparasitados) impedem a multiplicação e a integração de novos animais nestes mesmos espaços.
Assim o projecto coleira vermelha consistirá em traços largos, na manutenção de uma pequena comunidade felídeos esterilizados, desparasitados e devidamente identificados em espaços privados e semi-públicos que impedirão que estes e outros animais procriem e se multipliquem.
O projecto não é neste momento extensível à espécie canina visto os impedimento legais serem muitos, designadamente, a obrigatoriedade da vacinação anti-rábica nesta espécie, a obrigatoriedade do uso de trela ou açaime em animais que circulam na via pública, a falta da recolha dos seus dejectos, a possibilidade acrescida de causarem acidentes de viação e agressões a transeuntes, as frequentes incomodidades por barulho, entre outros.

Centro Veterinário Municipal de Valongo

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Liga e CML contra abandono de Verão

A campanha “Férias Felizes, Animais Felizes”, iniciativa da Liga Portuguesa dos Direitos do Animal (LPDA) e da Câmara Municipal de Lisboa (CML), pretende diminuir o número de animais que são abandonados durante as férias, no Verão.
Além dos conselhos dados através da página da LPDA - disponível aqui – é também pedida a colaboração de quem tenha condições, espaço e tempo livre para, de 1 de Julho a 15 de Setembro, acolher os animais de quem vai de férias. Quem estiver disposto a tal, deve telefonar para a linha informativa da CML – 213424270 / 7 / 9, opção de atendimento 5.
Todos os anos são inúmeros os animais abandonados durante as férias de Verão. Não é só um problema de saúde veterinária, mas também um problema de saúde pública.

Em Revista Veterinária Actual

domingo, 12 de julho de 2009

[MVM Angra do Heroísmo] A CASOTA - Alunos visitaram Canil da Terceira

Os alunos das escolas EB1/JI dos Altares e da EB1/JI do Raminho visitaram o centro de recolha intermunicipal “A Casota” com o objectivo de verem como são tratados os animais.
A visita surge na sequencia da acção de sensibilização dirigidas aos alunos do Ensino Básico e foi dinamizada no final do passado mês de Maio pelo veterinário municipal, Diogo Costa, numa sessão que decorreu no Centro Cultural e de Congressos de Angra do Heroísmo.
Os alunos, cerca de uma centena, levaram consigo alguns petiscos para oferecer aos animais visitados, receberam informações concretas sobre a origem e encaminhamento dos animais que por ali passam e observaram os que actualmente lá estão, desde cachorrinhos até cães em idade avançada, entre "rafeiros" e muitos "cães de raça".
Numa sinergia de organização logística, estas iniciativas foram englobadas no desenvolvimento do Programa Eco-Escolas tendo sido associadas visitas guiadas ao Aterro Intermunicipal da Ilha Terceira e à ETAR de Angra do Heroísmo.
De acordo com José Aurélio Almeida, coordenador do Programa Eco-Escolas na EBI dos Biscoitos, "a realização deste tipo de visitas orientadas a nível técnico e pedagógico, com apoio dos colaboradores dos serviços visitados e dos docentes envolvidos, é muito relevante para o conhecimento das realidades locais pelos alunos, inclusive contribuindo para as esferas da sensibilização e educação cívica”.

http://www.auniao.com/noticias/ver.php?id=16728

sábado, 11 de julho de 2009

VI Congresso da Ordem dos Médicos Veterinários

A ANVETEM agradece a todos os Colegas Municipais interessados em participar com "posters ou comunicações" orais o envio dos mesmos, desde já, para omv@omv.pt, seguindo as instruções indicadas.
De referir que teremos um espaço e uma rubrica especificamente dedicados ao tema "Médicos Veterinários Municipais".
A qualidade científica e técnica dos bons trabalhos de Colegas que temos vindo a acompanhar motiva-nos a sublinhar com entusiasmo esta oportunidade, agardecendo a colaboração de todos os interessados.
Obrigada
ANVETEM

http://www.veterinaria-actual.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=810&Itemid=1

Realiza-se de 3 a 5 de Outubro, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o VI Congresso da Ordem dos Médicos Veterinários.
Os grandes temas em destaque neste encontro serão: “O Médico Veterinário na Actualidade”, “Novas Oportunidades Profissionais”, “Clínica – Animais de Companhia”, “Clínica – Animais de Produção”, “Médicos Veterinários Municipais”, “Higiene e Saúde Pública Veterinária”, “Inspecção Sanitária”, e “Serviços Oficiais”.
Entretanto, já se encontram disponíveis as instruções - aqui - para a apresentação de comunicações livres, cuja submissão tem data limite de 15 de Agosto.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

[RTP2 - Sociedade Civil] assista ao video

Se não pôde ver o debate clique aqui para visualizar o video.

[RTP2 - Programa Sociedade Civil] Debate com a participação da colega Ana Elisa da ANVETEM

Assista hoje pelas 14 horas na RTP2 ao programa Sociedade civil onde serão debatidos os temas do abandono de animais durante as férias. O principal tema em discussão será: Abandono de animais deve ser crime?
Estarão presentes neste debate a colega Ana Elisa, um representante de uma Associação de protecção animal, um representante do PPA - partido pelos animais, e um elemento da GNR.

quinta-feira, 9 de julho de 2009

[Silves e Tavira] Abertura de concurso para contratação de médico veterinário municipal

A ANVETEM informa sobre a abertura de concursos para médico veterinário nos Municípios de Silves e Tavira (soubemos, recentemente, que também Matosinhos e Portalegre abriram semelhante procedimento concursal).
Observamos que a essencialidade de dotação de médicos veterinários como colaboradores dos Municípios está, felizmente, a tornar-se cada vez mais evidente e incontornável, perante as necessidades e exigências de uma Sociedade cada vez mais informada e sensível a todas as temáticas relacionadas com saúde e bem-estar animal, direitos dos animais, saúde pública bem como qualidade e segurança alimentar.
Não podemos deixar de demonstrar a nossa incredulidade perante o facto (real) de existirem, ainda hoje, Municípios que não possuem uma autoridade sanitária veterinária concelhia.
Para nós que, mesmo em Concelhos de dimensão chamada “pequena”, estamos continuamente em resposta a uma infinidade de solicitações, não podemos deixar de pensar que algo correrá profundamente mal nos Concelhos que não estão dotados de médico veterinário municipal.

ANVETEM

Aviso n.º 11931/2009. D.R. n.º 128, Série II de 2009-07-06
Câmara Municipal de Silves
Abertura de procedimento concursal comum, para contratação por tempo
indeterminado, para preenchimento de um posto de trabalho na categoria de
técnico superior, para a actividade de médico veterinário municipal

Aviso n.º 11938/2009. D.R. n.º 128, Série II de 2009-07-06
Câmara Municipal de Tavira
Abertura de procedimento concursal na modalidade de relação de emprego
público por tempo determinado, termo resolutivo certo para um técnico
superior - veterinário

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Regime do Exercício da Actividade Pecuária (REAP) - Novos modelos de formulários de licenciamento

Regime do exercício actividade pecuária (REAP) - Novos modelos de formulário manual a utilizar para efeitos da instrução dos pedidos de licenciamento - GPP
http://www.gpp.pt/RegAlimentar/REAP.html

Objecto do Regime
Estabelece o regime do exercício da actividade pecuária (REAP), nas explorações pecuárias, entrepostos e centros de agrupamento, garantindo o respeito pelas normas de bem-estar animal, a defesa higio-sanitária dos efectivos, a salvaguarda da saúde, a segurança de pessoas e bens, a qualidade do ambiente e o ordenamento do território, num quadro de sustentabilidade e de responsabilidade social dos produtores pecuários.
Estabelece, ainda, o regime a aplicar às actividades de gestão, por valorização ou eliminação, dos efluentes pecuários, anexas a explorações pecuárias ou autónomas, isto é, às unidades intermédias, aos entrepostos de fertilizantes orgânicos e às unidades de compostagem, de produção de biogás.

Legislação aplicável
Decreto-Lei nº 214/2008, 10 de Novembro - estabelece o regime do exercício da actividade pecuária
Declaração de Rectificação nº 1-A/2009, 9 de Janeiro - rectifica o Decreto-Lei n.º 214/2008
Portaria nº631/2009, 9 de Junho – estabelece normas a aplicar à gestão de efluentes pecuários (GEP)
Portaria nº638/2009, 9 de Junho – estabelece normas a aplicar à actividade pecuária – ruminantes
Portaria nº636/2009, 9 de Junho estabelece normas a aplicar à actividade pecuária – suínos
Portaria nº637/2009, 9 de Junho estabelece normas a aplicar à actividade pecuária – aves
Portaria nº634/2009, 9 de Junho estabelece normas a aplicar à actividade pecuária – equídeos
Portaria nº635/2009, 9 de Junho estabelece normas a aplicar à actividade pecuária – coelhos
Despacho nº11/2009 do GPP, de 23 de Junho

terça-feira, 7 de julho de 2009

SIRCA / Suínos: Adesão obrigatória

Segundo instruções da Direcção Geral de Veterinária (Edital da DGV), todos os suinicultores cujas explorações se encontrem situadas em zona não remota estão obrigados a aderir ao SIRCA, salvo aqueles que obtenham aprovação pelos serviços da Direcção Geral do plano entregue conforme previsto no n.º 2, do art. 4.º do Decreto-Lei n.º 244/2003.
O critério de selecção de adesão deverá ser o de que a não apresentação de plano é sinal inequívoco de adesão. Logo, a não adesão é expressa pela apresentação do plano, sua aprovação e consequente implementação.
O tempo que medeia entre o início da implementação do SIRCA e a aprovação do plano implica adesão obrigatória ao SIRCA Suínos.

http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2009/07/02f.htm

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Lutas entre animais e donos de cães perigosos podem ser punidos com prisão até dez anos

http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?id=1390183&idCanal=62

O Parlamento aprovou hoje um diploma que autoriza o Governo a criminalizar os promotores de lutas entre animais e os donos de cães perigosos, com a possibilidade de penas até 10 anos de prisão. O diploma foi aprovado com os votos favoráveis do PS, PCP, BE, PEV e a abstenção do PSD e do CDS-PP. O deputado do PSD Mendes Bota votou a favor.
A autorização legislativa prevê que "as penas previstas nas normas ao abrigo da lei não podem exceder 10 anos de prisão". O Governo definirá os ilícitos criminais que correspondem à participação ou promoção de lutas entre animais e à ofensa à integridade física causada por animais, por dolo do dono.
De acordo com o diploma, passará a ser punível "a tentativa" de organização de lutas entre animais, e as ofensas à integridade física causadas por animais, seja por dolo ou negligência do dono. A pena será agravada se da agressão resultarem "ofensas graves" à integridade física da vítima.
No preâmbulo do diploma, aprovado em Conselho de Ministros a 28 de Agosto do ano passado, o Governo considera que "a punição como contra-ordenação das ofensas corporais causadas por animais de companhia não é eficaz para a sua prevenção"
"Por as lutas entre animais visarem o aumento do seu potencial genético agressor, são ainda criminalizadas tanto a sua organização, como a participação nas mesmas", refere ainda a proposta de lei. Um diploma do CDS-PP que visava combater a realização de espectáculos de luta de cães, criminalizando a sua promoção ou realização foi chumbado pela maioria PS.

domingo, 5 de julho de 2009

Falta de prevenção regular pode motivar aumento de doenças parasitárias de transmissão vectorial

¼ DOS ANIMAIS NÃO TÊM ASSISTÊNCIA MÉDICA VETERINÁRIA

Estima-se que em Portugal apenas 33% dos donos de animais que visitam com regularidade as clínicas veterinárias, façam prevenção mensal. A grande maioria utiliza ectoparasitários com pouco frequência abrindo caminho assim a resultados deficientes e contribuindo para a disseminação dos parasitas e consequente transmissão de doenças vectoriais.

Esta é uma das principais conclusões da sessão de esclarecimento: “Doenças Parasitárias: Como prevenir a transmissão em animais e humanos”, que decorreu dia 1 de Julho, no Goethe Institute, em Lisboa e que contou com as presenças de: Nátalia Correia, Directora da Associação Portuguesa de Cães Abandonados (APCA); Luís Cardoso, Médico Veterinário, Docente da Unidade Curricular de Doenças Parasitárias do curso de Medicina Veterinária da UTAD, Cláudio Mendão, Médico Veterinário e Responsável pela Linha de Animais de Companhia da Divisão Saúde Animal da Bayer HealthCare e da actriz Cristina Areia.

Infelizmente em Portugal continua a fazer-se mais tratamento e menos prevenção. Apesar da maioria dos donos dizer que faz prevenção e ter até consciência da perigosidade que constituem os parasitas externos, ainda existe um valor elevado que só o faz demasiado tarde, ou seja quando vê os parasitas nos seus animais. Este é um cenário que tem de ser alterado, uma vez que actualmente já existem produtos com propriedades repelentes e acaricidas eficazes à disposição de todos, que permitem proteger animais e Homem durante os períodos de risco” explica Claúdio Mendão da Divisão Saúde Animal da Bayer HealthCare.

A incipiente importância que é conferida ao papel da prevenção está também reflectida no reduzido consumo de produtos ectoparasitários registado no território português, por comparação aos restantes países da União Europeia (EU 15) (os donos gastam em média apenas uma unidade desparasitante por animal, quando na realidade deveriam gastar duas ou mais). Segundo dados divulgados nesta iniciativa, a nível nacional, gasta-se menos 33,8% de despesas por animal de companhia que na UE sendo também menor o nº de animais tratados com regularidade - gatos (-7,1%) e cães (-11,1%).

A Organização Mundial de Saúde estima que cerca de 62 % das patologias humanas sejam transmitidas
por animais (devido aos hábitos alimentares, maior contacto com os animais, maior mobilidade de animais e pessoas, etc). Em Portugal estima-se que todos os anos surjam 50 novos casos de Leishmaniose na variante Humana e existam 9,8 casos de febre da carraça por cada 100 mil habitantes.

A prevenção é cada vez mais um aspecto essencial na medicina veterinária. O papel do médico veterinário, ao elucidar os donos dos animais de companhia das doenças e riscos das mesmas, bem como de recomendar a utilização regular de produtos com actividade repelente e acaricida é pois fundamental e cada vez mais necessário.

Bayer Health Care
Comunicado de Imprensa

sábado, 4 de julho de 2009

Ainda sobre a polémica da Sociedade Protectora dos Animais do Porto

Na edição de Agosto de 2006, o Vivacidade revelava que a Sociedade Protectora dos Animais do Porto (SPAP) iria construir a nova sede na Quinta da Missilva, em Baguim do Monte. Este equipamento incluiria um edifício para apoio administrativo, serviços de pessoal e clínica veterinária, e um canil para acolher cerca de mil animais (cães e gatos).

Agora que se tornou visível no terreno que o projecto vai mesmo avançar, os acessos já foram abertos, os moradores da Quinta da Missilva resolveram unir esforços e formar, há cerca de um mês, uma Comissão de Moradores com o objectivo de impedir a construção do canil neste local, que está muito próximo de uma zona habitacional e em cima de uma linha de água.
A primeira iniciativa da Comissão foi manifestar-se junto ao terreno onde será implementada a sede da SPAP, num protesto que juntou cerca de cem pessoas e no qual também esteve presente o autarca Nuno Coelho e elementos do PSD local. Cartazes com palavras de ordem - ‘Canis? Sim. Nos locais sem habitações’ e ‘Onde existe agora a Reserva Agrícola?’ - foram colocados nos acessos à futura sede da SPAP.
Morador na Quinta da Missilva há cerca de mês e meio, Simão Sousa é um dos rostos da contestação. “Não concordamos com o canil que fará parte das instalações da Sociedade Protectora”, declara, acrescentando de imediato que “nada temos contra com os animais, mas sim contra o local escolhido, onde existem várias linhas de água, depósitos de água, uma zona verde e ainda uma área habitacional.”
“Os moradores da Quinta da Missilva estão unidos e irão até às últimas consequências”,
avisa Simão Sousa.
Também o casal Fernando e Custódia Rodrigues, residentes na Missilva há cerca de 20 anos, entendem que “não é o local apropriado para instalar um equipamento deste tipo, pois é uma zona residencial em que as pessoas vivem sossegadamente.” Após dizerem que nada os move contra os animais, o casal alerta que “não vamos deixar construir o canil neste lugar.” “Existem outros locais mais apropriados no concelho e que não prejudicam ninguém”, consideram.
Simão Sousa e Fernando e Custódia Rodrigues lamentam ainda que a Câmara Municipal
de Gondomar não preste qualquer tipo de informação sobre o projecto.
À crítica de que a autarquia não informa os munícipes, a médica veterinária da Câmara Municipal, Vera Ramalho, responde que “em relação ao Departamento de Ambiente, nunca houve pedido de esclarecimento por parte dos moradores. E estaríamos abertos a qualquer
esclarecimento.” Sobre a clínica veterinária que a SPAP pretende construir, o projecto
foi aceite. Já no que respeita aos canis, “a aprovação ainda está condicionada à apresentação
dos projectos de especialidade, nomeadamente da água e saneamento, dos arranjos urbanísticos e da questão do ruído.”
Ao nível do ruído, a autarquia pretende que o projecto seja analisado pelo Instituto da Construção da Faculdade de Engenharia do Porto e o qual “nos dirá se vai ou não existir
problemas acústicos para a população da zona”, revela a médica veterinária municipal. Vera Ramalho admite ainda a possibilidade dos cães abandonados do concelho de Gondomar
serem acolhidos nas novas instalações da SPAP para posterior adopção.
Por esta ocasião, em declarações ao programa televisivo ‘Nós por Cá’, Ermelinda
Martins, da SPAP, explica que “o processo está praticamente concluído e vamos construir as nossas instalações - um albergue para animais abandonados para adopção.” Ermelinda Martins refere ainda que “nunca fomos contactados pelos moradores.” “Pensamos que não houve boa fé”, conclui.

Últimos desenvolvimentos
A questão do canil também foi discutida na última Assembleia de Freguesia de Baguim e na qual estiveram presentes vários moradores da Quinta da Missilva. No período de intervenção do público, o cidadão Aníbal Queijo, residente na Missilva, referiu que com a construção do canil “vou perder qualidade de vida e o valor do meu património vai diminuir.” O freguês não tem
dúvidas de que Baguim do Monte será prejudicado com a instalação deste equipamento. Na opinião de Aníbal Queijo “o Executivo da Junta tem de fazer alguma coisa.” “O Executivo é a
favor ou contra o canil?”, questionou ainda o morador.
“Acho muito injusto que digam que a Junta de Baguim não tem feito nada. Nunca cruzamos os braços e tentamos por todas as vias saber o que aquilo era”, respondeu o autarca Nuno Coelho. O mesmo assegurou que “somos contra o canil na Quinta da Missilva, mas não somos contra o
canil em Baguim do Monte”, sugerindo que este equipamento fosse instalado junto ao cemitério ou na zona industrial da freguesia.
Após escutar os esclarecimentos de Nuno Coelho, o cidadão Aníbal Queijo revelou que “o vice-presidente da Câmara Municipal de Gondomar, José Luís Oliveira, disse-nos [aos moradores] que ‘o vosso presidente da Junta de Baguim assinou um documento’” a dar o aval ao canil. Visivelmente exaltado, Nuno Coelho afirmou que “se algum presidente de Junta de Baguim
assinou algum documento não fui eu.” “Dou-vos a minha palavra de honra”, concluiu o autarca.

Luís Morais Ferreira
http://www.jornalregional.com/?p=cfcd208495d565ef66e7dff9f98764da&distrito=&concelho=&op=noticia&n=8f6e02b704fb67e17334ea5831f5afc6

III Ciclo de Conferências de Saúde Pública Veterinária - DGV defende interface com medicina humana

A ANVETEM informa todos os Colegas sobre a respectiva presença neste III Ciclo de Conferências de Saúde Pública Veterinária, lamentando embora a fraca afluência de Colegas Municipais, no primeiro dia de trabalhos.
De referir que, na sua última intervenção, o Director Geral de Veterinária enquadrou e salientou as acções dos médicos veterinários municipais na lógica da nova orgânica dos serviços veterinários oficiais, comentando igualmente a necessidade de actualizar a legislação que regula as nossas actividades e cujas negociações têm vindo a decorrer entre esta Associação
e a DGV.
Também presentes neste dia de Conferências: representantes da Comissão Europeia, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), dos Produtores Pecuários, das Organizações de Produtores Pecuários, dos Serviços Veterinários Oficiais dos Açores, do Melhoramento Animal, da Ordem dos Médicos Veterinários, do ICBAS e da FMV/UTL.
Muitos Parabéns aos organizadores!
ANVETEM

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?section_id=62&id_news=397197

Veterinária: DGV defende interface com medicina humana
O director-geral de Veterinária considerou hoje, no Porto, que a interface entre medicina humana e veterinária é essencial e reconheceu que foram já dados passos importantes nesse caminho.
«Há um processo que já se fez a nível institucional provocado por algumas crises recentes como a gripe aviaria e agora a gripe A. Tem havido um contacto próximo entre as direcções-gerais de Veterinária e da Saúde, mas era necessário que se estabelecessem contactos para um conjunto de outras doenças», salientou Agrela Pinheiro.
O director-geral de Veterinária destacou como exemplo desse interface o combate à salmonela e à campylobacter, duas bactérias existentes nos animais e que são transmissíveis para os humanos.
«Os casos humanos destas doenças em Portugal são baixos, mas é fundamental dar conhecimento destas situações e trabalhar em associação com os serviços de veterinária porque existem programas de controlo e erradicação», disse.
Agrela Pinheiro falava à Lusa à margem da do III Ciclo de Conferências de Saúde Pública Veterinária, organizado pelo Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar (ICBAS), no Porto.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

[MVM Monchique] 12ª Feira do Presunto

Monchique vai receber nos próximos dias 4 e 5 de Julho mais uma edição da Feira do Presunto Tradicional.
Organizada no Parque de S. Sebastião, na Vila de Monchique, ao longo de todo o fim-de-semana os visitantes poderão ficar a conhecer o genuíno presunto tradicional da serra de Monchique, produto derivado da carne de porco preto e curado de acordo com os métodos tradicionais da região.
Com início marcado nos dois dias para as 10:00 horas, a Feira será composto por cerca de 30 expositores, que irão apresentar os melhores exemplares deste produto tradicional aos visitantes.
Mas não só de presunto trata esta Feira. O pão, a doçaria local, o mel multi-floral da serra e a tradicional aguardente de medronho são outros dos produtos que podem ser adquiridos na mostra.
A animação musical vai também marcar presença nas duas noites, podendo o visitante contar no sábado com a actuação dos Canta Bahia às 22:00 horas, sendo que no domingo à mesma hora, o palco será dos conhecidos Santamaria.
O evento, que já vai na décima segunda edição, é organizado pela Câmara Municipal de Monchique, com o objectivo de valorizar e dignificar os produtos do concelho, e em que a sua qualidade é assegurada pelos Serviços de Veterinária do Município e pela Direcção Regional de Agricultura do Algarve.

http://www.regiao-sul.pt/noticia.php?refnoticia=95682

quinta-feira, 2 de julho de 2009

[Última hora] Licenciamento de CAMVs - Centros de Atendimento Médico-veterinários

A ANVETEM informa todos os Colegas que foi hoje aprovado em Conselho de Ministros o novo regime jurídico aplicável aos CAMV (centros de atendimento médico-veterinário), em particular no que diz respeito às funções do Médico Veterinário Municipal, o respectivo licenciamento.
Neste contexto, este Decreto-Lei vem substituir o regime actualmente existente, sendo os novos moldes de licenciamento essencialmente corrdenados pela Direcção Geral de Veterinária e pelas Direcções de Serviços de Veterinária Regionais.
Enviaremos o diploma assim que publicado em Diário da República, para conhecimento dos Colegas.

Obrigada
ANVETEM

http://www.governo.gov.pt/pt/GC17/Governo/ConselhoMinistros/ComunicadosCM/Pages/20090701.aspx

8. Decreto-Lei que estabelece o regime jurídico aplicável ao exercício da actividade dos centros de atendimento médico-veterinários (CAMV) e os respectivos requisitos quanto a instalações, organização e funcionamento.
Este Decreto-Lei vem regulamentar a actividade dos centros de atendimento médico-veterinários (CAMV), como unidades de saúde animal onde se prestam serviços de prevenção, diagnóstico e tratamento das doenças dos animais, tendo em vista promover a qualidade e segurança dos estabelecimentos, bem como estabelecer os requisitos exigíveis quanto a instalações e equipamentos e as regras relativas ao seu funcionamento.
Os CAMV podem ser classificados como consultórios, clínicas ou hospitais veterinários.
Para os consultórios veterinários, é estabelecido um procedimento de declaração prévia ao início do seu funcionamento, respondendo a princípios de agilização e de simplificação processual.
Nas clínicas e hospitais veterinários, para além das actividades e serviços prestados nos consultórios, podem ainda ser realizadas grandes cirurgias, pelo que estes estabelecimentos requerem um procedimento mais exigente, de autorização prévia de funcionamento. Prevê-se, também, a realização de uma vistoria aos locais onde a referida assistência será prestada, bem como a inspecção periódica dos referidos estabelecimentos.
Quer no âmbito do procedimento de declaração prévia, quer no caso da autorização prévia, pode iniciar-se o exercício da actividade dos CAMV decorrido o prazo fixado na lei sem que tenha havido a intervenção da Administração, sem prejuízo das normas de responsabilidade aplicáveis.
Este Decreto-Lei vem substituir o regime actualmente existente, o qual obriga ao requerimento de duas licenças de funcionamento para a mesma actividade, uma a conceder pela Direcção-Geral de Veterinária e outra pela câmara municipal da área da localização. Procede-se, assim, a uma simplificação administrativa e legislativa, com inegáveis vantagens para o sector em causa.
O diploma é, também, ajustado às disposições da directiva relativa à prestação de serviços no mercado interno, prevendo-se que o pedido de declaração ou autorização prévia de funcionamento possa ser realizado num balcão único ou por correio electrónico.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

Cursos de formação em higiene e segurança alimentar destinados aos manipuladores de carne e seus produtos


Para conhecimento, junto envio o Despacho n.º 14552/2009,
publicado no Diário da República n.º 123, II Série de 2009-06-29.

Com os melhores cumprimentos

Maria Carminda Chaves
DIV de Viseu