terça-feira, 31 de março de 2009

3º Congresso Português de Alimentação e Autarquias [Ausência de MVMs]

Forum da Maia - dias 16 e 17 de Abril

"Depois do enorme sucesso das edições anteriores o congresso pretende reunir mais uma vez os diferentes profissionais que prestam serviços no contexto da alimentação ao serviço das autarquias portuguesas e trocar experiências."...

A ANVETEM alerta os Colegas para o evento acima referido, que decorrerá no Forum da Maia, nos próximos dias 16 e 17 de Abril, sugerindo a todos osColegas MVMs cuja disponibilidade o permita, que nele participem.

A ANVETEM não pode deixar de registar a ausência (pelo menos aparente) no respectivo programa de qualquer intervenção ou palestra relacionada com a actividade dos Médicos Veterinários Municipais, neste contexto, que como todos sabemos vai desde o controlo dos refeitórios escolares, até ao controlo oficial (PACE) de locais de venda de carnes e seus produtos e pescado, passando também pelos veículos de transporte e venda de alimentos, dos operadores em feiras e mercados muncipais que vendem alimentos de origem animal, e ainda a vigilância aos estabelecimentos de restauração e bebidas.
O papel dos MVMs é também importante na promoção dos produtos tradicionais alimentares num verdadeiro "boom" micro-económico a que temos assistido por todo o País, já para não falar na intervenção a nível do licenciamento de estabelecimentos comerciais de venda de géneros alimentícios bem como também no licenciamento industrial de estabelecimentos em que haja manipulação de alimentos de origem animal ou até de animais vivos (como é o caso dos viveiros de mariscos). O licenciamento industrial de industrias tipo 3 merece-nos especial atenção, já que é o Municipio a respectiva entidade coordenadora e o numero de controlo veterinário (NCV) não poderá ser atribuído sem vistoria prévia dos serviços veterinários oficiais(mvm/div/dsvr).

A ausência total de referência ao papel do Médico Veterinário Municipal neste Forum de referência sobre "Alimentação e Autarquias", em que destacamos a presença e o apoio a este evento por parte da Associação Nacional de Municípios Portugueses, deve-se, estamos certos, a uma deficiente acção da nossa parte, talvez por não termos conseguido (até agora) provar, mostrar e ilustrar (as já comprovadas pela prática em todos os Municipios que de facto recorrem ao seu mvm nestas matérias) as inumeras mais-valias da envolvência e integração do Médico Veterinário Municipal nas diferentes equipas multidisciplinares que trabalham nas Autarquias, sobre estes temas.

Tendo identificado e consciencializado essa nossa falha, estamos proactivamente interessados em corrigi-la - com a ajuda de todos, como é natural e como só assim será possivel.
Os Médicos Veterinários Municipais têm sempre estado na primeira linha da defesa da saúde e bem-estar dos animais, da saúde pública e da qualidade e segurança alimentares nos bens de consumo às populações - desde 1853, em Lisboa, por exemplo (ver anterior post em http://anvetem.blogspot.com/2009/03/boletim-dos-mercados-municipais-lisboa.html).

Se a história e as normas actuais (regulamentos europeus e legislação nacional) não fossem suficientes para demonstrar a essencialidade das autoridades sanitárias veterinárias concelhias, as solicitações das populações e autarquias, cada vez mais exigentes e diversificadas, aí estão para o confirmar.

segunda-feira, 30 de março de 2009

China: Febre aftosa mata crianças - in correio da manha

Relembramos o importante papel dos Médicos Veterinários Municipais em 2001, lutando contra a entrada do vírus da febre aftosa em território português (com sucesso), apesar dos dramáticos focos desta doença que grassava então, noutros países europeus.
Também aqui e então, foi com sucesso e eficácia que as autoridades sanitárias veterinárias concelhias lutaram com esforço, em prol da saúde animal e da saúde pública!

ver aqui as medidas tomadas na Autarquia de Loures (paginas 27 a 32)

27 Março 2009 - 09h15
Pelo menos 18 vítimas na China: Febre aftosa mata crianças
Um surto de febre aftosa provocou a morte de 18 crianças na China, na sua maioria com idades inferiores a cinco anos, informou um porta-voz do Ministério da Saúde chinês.
Deng Haihua anunciou que o número de contaminados está a aumentar e que se prevê que atinja o seu pico entre Maio e Julho numa “zona muito ampla, sobretudo nas áreas rurais”, como Henan, no centro do país, e Shandong, no leste.

O Ministério da Saúde chinês informou que 75 por cento dos 41.846 casos de febre aftosa detectados nos três últimos meses estão relacionados com infecções pelo vírus EV71, uma das formas mais agressivas da doença que causou mais de 40 mortes no Leste da China em 2008.

domingo, 29 de março de 2009

[Humor] Blogosfera veterinária

Ficamos satisfeitos em verificar que a blogosfera veterinária está atenta à nova direcção tomada pela Anvetem.

Ao bom velho estilo do escárnio deixamos também aqui uma nossa brincadeira...

sábado, 28 de março de 2009

Implementação do Plano de Controlo de Cães na Fig Foz e Projecto da Gestão de Pombos

Divulgamos aqui no blog da ANVETEM os projectos bastante completos do colega veterinário Municipal da Figueira da Foz, referentes aos controlo de cães e de pombos naquele Município.

Caros colegas:

Como o prometido é devido envio em anexo o Projecto da Gestão de Pombos na Figueira da Foz, nomeadamente o resumo a memória descritiva e a listagem de entidades intervenientes, o qual desejo que seja considerado um Projecto Piloto aplicável em qualquer local de outras cidades do País em que a sobrepopulação de pombos seja indesejada. (Clique aqui - formato zip, tamanho 18kb)


Anexo ainda a apresentação em Power Point e a documentação de apoio à implementação do Plano de Controlo de Cães na Figueira da Foz, cuja acção de sensibilização decorreu no dia 25 MAR junto das entidades intervenientes no processo nomeadamente PSP, GNR, SEPNA, Polícia Marítima, Protecção Civil,Delegação de Saúde e CMFF. (Clique aqui - formato zip, tamanho 3,67mb)


Saudações veterinárias
José Romano


Campanha de adopção [MVM Seixal]



No próximo sábado, dia 28 de Março, entre as 10 e as 17 horas, o Canil/Gatil Municipal vai organizar mais uma campanha de adopção de cães e gatos denominada "Adopte um Amigo de 4 Patas". Esta campanha é a terceira de 11 campanhas que decorrerão durante o ano de 2009, no último sábado de cada mês, para além das 3 campanhas suplementares em meados dos meses deJulho, Setembro e Dezembro.

Miguel Almeida
Gabinete Médico Veterinário
Câmara Municipal do Seixal

sexta-feira, 27 de março de 2009

[update] Língua Azul - Edital nº. 23

Como grandes alterações em relação ao seu antecessor referimos a obrigação (de novo) da desinsectização dos animais susceptíveis em trânsito e respectivos veículos de transporte, a vacinação para o serótipo 1 dos bovinos entre os 3 e os 8 meses de idade, nascidos a partir do dia 1 de Janeiro de 2009 que se destinem a movimentação para reprodução ou produção e a possibilidade, facultativa (!!!) da vacinação de ovinos e bovinos contra o serótipo 8, pelas OPP´s .

De referir que este Edital vem no seguimento do Despacho n.º 7337/2009 de 11 de Março que impõe severos cortes orçamentais nos pagamentos da vacinação contra a língua azul e que descrimina, inexplicável e injustamente as diversas regiões do país, uma vez que algumas sofrem penalizações de apenas cerca de 5%, enquanto noutras a redução se situa acima dos 60%.
Parece inacreditável, mas é assim mesmo…

Clique aqui para ver o Edital nº. 23 da Língua Azul em formato pdf.

quinta-feira, 26 de março de 2009

[OIE] Prevenção da Raiva: controlo de animais errantes e vacinação sistemática



Tradução da noticia da OIE de 13 de Março de 2009:
A vacinação de cães e o controlo das populações de cães errantes são mais eficientes e eficazes em termos de custos do que o tratamento pós-mordedura em humanos.

A prevenção na fonte animal é a chave para lidar com uma zoonose prevalente e perene, como é o caso da raiva. O controlo, a montante, deinfecção por raiva nos cães, incluindo o controlo das populações caninas vadias ou errantes, deveria posicionar-se prioritariamente na agenda das autoridades de saúde e das autoridades veterinárias, para uma prevenção eficiente das mortalidades humana e animal.

"O custo do tratamento pós-mordedura é cerca de 20 a 100 vezes maior do que a vacinação de um cão”, explica o Dr. Bernard Vallat, Director Geral da OIE – Organização para a Saúde Animal.
"Presentemente, apenas com 10% dos recursos financeiros que são usados mundialmente para tratar pessoas após uma mordedura de cão, os Serviços Veterinários seriam capazes de erradicar a Raiva em animais e, logo, evitar praticamente todos os casos em humanos.”, acrescentou.
"A vacinação dos animais permanece o método eleito para controlar e erradicar a Raiva. Por razões éticas, ecológicas e económicas, a OIE desaconselha a tentativa de método de controlo e erradicação da raiva, apenas através da eliminação dos animais potencialmente infectados."

"Tem sido repetidamente demonstrado que todas as campanhas com sucesso de erradicação de raiva incluem programas de controlo de populações de cães errantes bem como a vacinação sistemática de cães com dono/detentor."

Os Serviços Veterinários Nacionais são um tampão entre a fonte da doença e as infecções em humanos. É responsabilidade primária dos veterinários aplicar o seu conhecimento e aptidões no controlo de doenças animais e quebrar o elo entre as fontes animais da doença e a infecção a humanos susceptíveis.
A boa governação dos serviços veterinários, melhor capacidade de diagnóstico laboratorial e campanhas de vacinação bem estruturadas em animais domésticos e silvestres são as acções-chave a ter em conta. Consciencializar as populações sobre a raiva e a necessidade de colaboração com outras profissões envolvidas, nomeadamente o sector da saúde pública, também deveria ser enfatizado.

Raiva canina e raiva na fauna silvestre: diferentes problemas em diferentes partes do mundo.
Mundialmente, a causa mais comum de raiva em humanos é, de longe, a mordedura de cães, mas os reservatórios animais da doença diferem de uma região do mundo para as outras.
Em países ainda em desenvolvimento, o cão é o principal reservatório de raiva.
Hoje em dia, a Ásia (este) e África são as regiões do mundo mais afectadas pela raiva canina e onde os respectivos países têm as mais altas taxas de infecção e de mortes humanas, devido à raiva. No hemisfério norte, onde a raiva em cães está quase eliminada, a raiva em fauna silvestre é o principal problema. Nos países da Europa de leste, a raposa vermelha é o principal reservatório da doença e a raiva em raposas representa a maioria dos casos. A raiva é uma doença zoonótica negligenciada e severamente sub-notificada em países em desenvolvimento, matando anualmente um numero estimado entre 50 000 e 60 000 pessoas, maioritariamente crianças com terrível sofrimento e um número muito maior de animais.
A OIE apoia fortemente o “Dia Mundial da Raiva”, comemorado no dia 28 deSetembro.

Veja aqui como a ANVETEM assinalou o Dia da Raiva em Portugal em 2008 e envie para anvetem@anvetem.pt novas propostas e sugestões para melhorarmos em 2009.

quarta-feira, 25 de março de 2009

Adopção de animais [CM Almada e Torres Novas]

Deixamos no blog da ANVETEM dois bons exemplos de campanhas de adopção em curso:

1) Portal da adopcao da CM Almada através:
Serve este meio para dar a conhecer a página oficial do Centro de Recolha Animal de Almada incluída no sítio da Câmara Municipal de Almada.
Este dispõe já a possibilidade de visualização dos animais para adopção e do devido encaminhamento caso haja interesse.
Trata-se assim de um pequeno passo em prol do bem-estar animal que muito nos orgulha e que vinca a constante preocupação de evolução e modernidade que queremos incutir ao serviço.
Todas as sugestões e participações são bem-vindas pelo que agradecemos a sua divulgação pelos contactos que acharem pertinentes.

Convido-vos a visitar através do link:
http://www.m-almada.pt/portal/page/portal/AMBIENTE/ESTRATEGIA/?amb=0&ambiente_estrategia=17499361&cboui=17499361
Mário Magalhães
MVM de Almada


2)Cartaz da Adopção de animais e video em Torres Novas:

Caros colegas,
Aqui vai mais um cartaz,para divulgação da próxima campanha de adopção.

Um beijinho,
Lurdes
MVM de Torres Novas

terça-feira, 24 de março de 2009

Boletim dos Mercados Municipais [Lisboa]

Esta edição deste boletim da CMLisboa contém um artigo interessante sobre o aparecimento dos primeiros veterinários de Saúde Pública em Portugal, associados às Autarquias.

Clique aqui (tamanho: 600 kb, demora a carregar) e veja a partir da página número 10

segunda-feira, 23 de março de 2009

Breve apresentação das Raças Portuguesas (colaboração com o CPC)

O nosso agradecimento ao CPC - Clube Portugês de Canicultura, com o qual pretende a ANVETEM estabelecer estreitas colaborações na realização de mostras, concursos, demonstrações e outras iniciativas que visem divulgar e proteger o património nacional a nível de raças caninas.
Obrigado

Numa altura em que as raças portuguesas ganham notoriedade internacional com a escolha para cão “presidencial “ de Barack Obama, do “ Cão de Água Português, apresenta-se de seguida uma breve resenha de cada um das 10 raças de Cães Portuguesas, com base na informação do Clube Português de Canicultura, sendo que o “Cão de Gado Transmontano “ e o “Barbado da Terceira” não estão ainda reconhecidos pela FCI (Federação Cinológica Internacional).

Cão de Água
Originário do Algarve onde era utilizado pelos pescadores. Temperamento ardente, inteligente e obediente. Cabeça forte e larga, com stop pronunciado, orelhas pendentes, olhos arredondados, narinas pretas nos pretos, nos brancos e nos malhados, ou acastanhadas nos castanhos. Tronco curto. Cauda grossa na base, enrolando-se em óculo. Pelagem encaracolada ou encarapinhada, cor preta, castanha ou branca unicolor ou malhada de branco (manalvo ou quadralvo).Bom nadador e mergulhador. Altura 43 a 59cm.

Cão da Serra de Aires
Muito inteligente e rústico. Muito dedicado ao pastor e aos gados que vigia. Corpulência média, cabeça forte, não comprida nem globosa, «stop» marcado, orelhas pendentes, olhos escuros, nariz de cor preta ou escura, bigodes, barbas e sobrancelhas. A cauda cai até aos jarretes. Cábria e comprida, a pelagem é amarela, castanha, cinzenta, fulva, lobeira ou preta afogueada, sem malhas brancas. Altura :42 a 55cm.

Cão de Fila de S. Miguel
O cão de Fila de S. Miguel, mais conhecido localmente por «Cão das Vacas» possui um temperamento forte, mas dócil para o seu dono. Corpulência média, forte rústico e ligeiramente mais comprido que alto. Cabeça forte e de aspecto quadrado. As orelhas quando não são cortadas, ficam pendentes e ligeiramente afastadas da face. Olhos ovais e castanhos escuros. Nariz largo e negro. Cauda grossa, tamanho médio, ligeiramente encurvada, ou encurtada. Pêlo curto, forte, denso, liso e ligeiramente encurvada, ou encurtada. Pêlo curto, forte, denso liso e ligeiramente franjado na cauda e posteriores. Cor amarela, cinza ou fulva, nas tonalidades claro e escuro, devendo ser sempre raiado. Altura: 48 a 60cm.

Cão da Serra da Estrela
Cão de montanha, companheiro do rebanho na sua função de protecção contra o lobo.
Tipo mastim, harmonioso e robusto, tem o seu solar com origem na serra da Estrela. Cabeça volumosa, alongada e ligeiramente convexa, stop mediano, orelhas pequenas e repuxadas, olhos âmbar – escuro, narinas pretas ou escuras. Cauda com gancho. Pelagem curta ou comprida, fulva, lobeira ou amarela, unicolor. Altura 62 a 72cm.


Rafeiro do Alentejo
De grande corpulência sobre o rústico, encontra-se principalmente no Alentejo.
A cabeça ligeiramente convexa, focinho mais curto do que o crânio, stop esbatido, orelhas pequenas, olhos elípticos pequenos e escuros, narinas pretas. Cauda grossa sem gancho. Pés arredondados. Pelagem curta, preta, fulva, lobeira ou amarela malhadas de branco ou branca malhadas daquelas cores e tigradas. Altura: 64 a 74cm.


Cão de Castro Laboreiro
Tipo amastinado, é harmonioso de formas e vistoso de pelagem. Excelente cão de guarda abunda nas serras da Peneda e Soajo. Cabeça regular, seca rectilínea, crânio mais comprido do que o focinho, stop pouco acentuado, orelhas regulares e pendentes ,olhos castanhos, narinas pretas. Cauda grossa, sem enrolar ,em alfange. Membros aprumados de frente e de trás, acurvilhados de perfil, pés redondos. Pelagem curta, lobeira ou fulva, escura e raiada .Altura :52 a 60cm.

Perdigueiro Português
Foi um dos ancestrais do Pointer. Tipo bracóide e um óptimo cão de parar, cobrando muito bem de ferido e caçando em todos os terrenos e com todo o tempo. A cabeça dá impressão de volumosa pelo seu formato quadrado, stop bem marcado, fronte plana, orelhas médias mais largas na base, arredondadas e pendentes, olhos castanhos- escuros, narinas pretas ou escuras. Cauda não excedendo o curvilhão ou encurtada um terço.
Pelagem curta, amarela ou castanha, unicolor ou malhada de branco. Altura:48 a 60cm.


Podendo Português
Cão de levante e corso, O podendo grande, na caça grossa e os outros (pequeno e médio) na caça do coelho, isolados ou em matilha. Tipo mediolíneo e bem proporcionado. Cabeça seca, em forma de pirâmide triangular, crânio plano, chanfro rectilíneo, stop pouco acentuado, orelhas direitas, triangulares e pontiagudas, olhos da cor do mel à castanha, nariz de cor mais carregada do que a pelagem. Cauda alta, erguendo-se em foice. Pelagem amarela, fulva, unicolor ou malhada, de pêlo comprido e cerdoso ou curto e liso. Altura: Podengo Grande, 55 a 70 cm; Podendo Médio, 40 a 55 cm; Podengo Pequeno, 20 a 30 cm.

Cão de Gado Transmontano
Em épocas remotas, este cão fixou-se nas regiões altas de Portugal, nomeadamente em Trás-os-Montes como cão de pastor com funções específicas de guarda contra o ataque do lobo aos rebanhos. Cão molossoide de grande tamanho, forte e rústico, de corpo quadrado, 1que se evidencia pelo seu aspecto imponente, porte altivo e olhar sóbrio. Cabeça larga, mas não muito maciça, stop moderado, orelhas pendentes de tamanho médio, olhos amendoados cor de mel ou mais escuros, narinas negras bem abertas. Cauda inteira e grossa em sabre. Pelagem grossa e abundante. Todas as cores são aceites excepto o branco ou preto unicolores. Os malhados são preferidos. Altura 66ª 84 cm.

Barbado da Terceira
Cão rústico, com o corpo forte e bem musculado, coberto de pêlo comprido e ondeado, tem o seu solar na Ilha Terceira, Arquipélago dos Açores Cão de gado bravo por excelência, muito ágil e dinâmico. Cabeça forte e sólida, stop pouco pronunciado, orelhas de tamanho médio, triangulares e pendentes olhos ovais de cor de mel a castanho escuro, nariz grande, cúbico e de cor negra ou castanho. Cauda com implantação média a baixa, caída e encurvada na parte inferior. Admitem-se os anuros.
Pelagem abundante preta, lobeira, amarela e fulva, podendo ter malhas brancas no peito, ventre e pés, e ponta da cauda. Farta na zona mandibular originando as barbas de onde lhe advém o nome .Altura :48 a 58cm.


Os resumos de apresentação e as fotos são do CPC
Mais informação em http://www.cpc.pt/

domingo, 22 de março de 2009

Agricultores revoltados com normas para movimentação de animais [MVM de Montalegre]

http://www.semanariotransmontano.com/noticia.asp?idEdicao=180&id=7737&idSeccao=2530&Action=noticia

Joaquim Moura não se conforma com tanta burocracia.
Os produtores de gado do concelho de Montalegre estão a ficar desesperados com as novas regras relacionadas com as movimentações de animais. Queixam-se do tempo que perdem e do dinheiro que gastam para cumprir todas as normas. A feira de gado já há duas semanas que não conta com um único exemplar.
Na passada segunda-feira, só para tratar das guias de trânsito para levar sete vitelos ao matadouro, José Manuel, produtor e negociante de gado,passou quase “meio dia”. Joaquim Moura, que, ao contrário de José Manuel, não tem carro, quando vende algum animal para abate ainda se vê mais aflito. Perde um dia para “tirar e enviar” a guia de trânsito para o matadouro, onde tem de chegar 24 horas antes do animal, e outro para “dar baixa” ao documento.

A recente burocracia à volta do processo dedeslocações de animais está a deixar revoltados os agricultores do concelho de Montalegre, que criticam também a obrigatoriedade dos chamados testes de pré-movimentação quando os animais vão para feiras ou mudam deexploração. Os testes em causa, análises sanguíneas para despistar determinadas doenças, além de serem válidos por apenas 30 dias, são custeados pelos agricultores. Em média cada teste custa ao produtor mais de 40 euros. “Então isto é que apoiar a agricultura? Por amor de Deus!”,desabafava, ao Semanário TRANSMONTANO, Joaquim Moura, produtor de gado no Cortiço.
O veterinário Municipal, Domingos Moura, está do lado dos agricultores. “Do ponto de vista técnico, o processo é lógico, mas, na prática, torna a vida muito complicada aos nossos agricultores”, disse, lembrando que, por causa destas questões, há duas edições que na feira de gado de Montalegre não aparece “um único exemplar”.
O presidente da Federação das Associações de Raças Autóctones, Rui Dantas, garantiu que já houve reuniões com o Director Geral de Veterinária. Em vão. “O que nos foi dito foi que enquanto não estivessem controladas certas doenças seria muito difícil levantar esta regulamentação”, revelou Rui Dantas, reconhecendo que a situação penaliza muito os produtores.
Preocupado com a situação mostrou-se também o presidente da Associação de Gado de Raça Maronesa, Virgílio Alves, questionando, aliás, se ainda haverá razões para manter as medidas restritivas. Por outro lado, o dirigente critica também o facto de os custos destas medidas estarem a ser suportadas pelos produtores. “Não há nenhuma justificação para que os custos sejam imputados aos agricultores quando se trata de medidas impostas pelo Estado”, defende Virgílio Alves.

I Encontro de Saúde Pública Veterinária do Porto [MVMs do Porto]



Caros colegas,
Convido todos os colegas a participar no I Encontro de Saúde Pública Veterinária do Porto que irá decorrer no dia 1 de Abril no Auditório da Biblioteca Almeida Garrett (Biblioteca do Palácio de Cristal).

Conto com a participação dos colegas.

Obrigada
Adélia Pereira
CMPorto

Para consultar o programa e a forma de inscrição clique aqui.
Mais informações também aqui.

sábado, 21 de março de 2009

Carta aberta aos Eurodeputados

Na sequência do interesse manifestado por vários eurodeputados à recepção das nossas propostas, foi enviada a seguinte carta aberta às respectivas bancadas:

Exmºs Srs.,
Muito obrigada pelo e-mail, interesse e disponibilidade.
A ANVETEM informa Vossas Exªs que aguarda, com expectativa, a proposta final que a Direcção Geral de Veterinária pretende avançar, como alteração ao Decreto-Lei nº 116/98 de 5 de Maio, que regula a actividade dos médicos veterinários municipais, como autoridades sanitárias veterinárias concelhias.
Aproveitamos, ainda, para informar Vossas Exªs que a Direcção Geral de Veterinária está, neste momento, e de acordo com o que nos informaram, a rever toda a legislação sobre “animais de companhia” (na qual as Autarquias e os médicos veterinários municipais desempenham, a vários níveis, um “papel-chave”, em Portugal), prevendo elaborar um “código do animal de companhia”, documento ainda não divulgado, de modo a podermos emitir o nosso parecer sobre o mesmo.
Não obstante, observamos que o Parlamento Europeu e alguns Deputados em particular, como é o caso de Vossas Exªs, têm um interesse e conhecimento relevantes e determinantes sobre estes temas, pelo que nos parece muito útil e importante que tal não seja sub-relevado, na elaboração desta nova legislação para o Estado-Membro Portugal.
A perspectiva Europeia dos Eurodeputados, mais abrangente, mais perspectivada, mais informada também, sobre as exigências a nível Europeu das organizações de protecção animal, enriquece, indubitavelmente, a nosso ver, o debate e o contributo para a discussão, reflexão e tomada de decisão sobre estas matérias, aproximando-nos assim de padrões mais justos, mais defensores dos animais e mais penalizadores daqueles que, de um modo ou de outro, os abandonam e/ou maltratam.
Gratos pela atenção dispensada, mantê-los-emos a par das novidades sobre os temas expostos (ou outros, de relevância, que entretanto surjam), e apresentamos os nossos melhores cumprimentos,

Ana Elisa
ANVETEM

sexta-feira, 20 de março de 2009

Duas notícias sobre animais vadios agressivos (EUA e Itália)

Esta semana recebemos duas notícias sobre animais vadios assilvestrados que evidenciam a completa ausência de soluções para a resolução da existência destes animais.
Se não forem tomadas medidas preventivas ao longo do tempo para evitar estas situações, as medidas a tomar em emergência são drásticas e primitivas.
Mais admirados é de ficar quando o país mais desenvolvido em termos de protecção animal (EUA) está envolvido.Chegará o controlo reprodutivo/ adopção de vadios para resolver esta questão? Poderá uma Autarquia permitir a existência de animais nas ruas e correr o risco de uma situação desta natureza ocorrer em Portugal?
É a discussão que aqui lançamos... Deixe o seu comentário sincero e contribua com novas ideias.

Notícia Diário IOL (Texas - EUA)
A pequena cidade de Ferris, no Texas, conquistou a atenção do mundo depois de fazer passar uma lei que autoriza os seus cidadãos a abater cães vadios agressivos.
A notícia é avançada pelo site da estação de televisão «SkyNews».
Os grupos de defesa dos direitos dos animais estão furiosos com a decisão,mas as autoridades alegam que é preciso controlar o cada vez maior número de cães «perigosos» que vagueiam pelas ruas da cidade.
Desde a semana passada que os habitantes de Ferris podem abater entre 50 a 100 cães perigosos, que andam pelos arredores da cidade.
David Chavez, responsável pela segurança na cidade, garante que a zona se tornou «caixote do lixo» de donos que já não querem os seus cães. Os animais acasalaram, tiveram crias e agora, em matilhas, procuram comida desesperadamente.
O responsável da polícia local, Frank Mooney, garante que já tentaram vários métodos para controlar os animais, mas que nenhum resultou e só assim poderão garantir a segurança dos dois mil e trezentos habitantes dacidade.
Quem discorda da decisão são os grupos de defesa dos animais. Preferiam que os donos fossem castigados depois de abandonar os animais ou que estes fossem capturados e enviados para canis.


Notícia Semanário SOL (Sicília - Itália)
Uma matilha de cães esfomeados e negligenciados pelo antigo dono encontra-se á solta pelo sul da Sicília, onde esta semana mataram um rapaz de dez anos e feriram gravemente uma turista alemã.
Há meio milhão de cães vadios em Itália.
O primeiro ataque atribuído a um grupo de várias dezenas de cães aconteceu no domingo. Um menino de dez anos foi derrubado da bicicleta pelos animais, que o mataram de seguida.
Esta terça-feira, foi a vez de uma turista alemã de 24 anos ser atacada pela mesma matilha numa praia de Ragusa. A vítima ficou gravemente desfigurada, perdendo um olho, e ainda corre risco de vida.
Na mesma tarde, uma patrulha da polícia conseguiu salvar-se de um novo ataque recorrendo às suas armas. Dois cães foram abatidos a tiro.
As autoridades italianas acreditam que a matilha, composta por cerca de 50 animais, fugiu da quinta de um homem que supostamente recolhia cães abandonados. O indivíduo foi entretanto detido e é acusado de não ter alimentado os animais durante longos períodos de tempo, motivo que poderá estar por trás da extrema agressividade dos canídeos.O caso está a assustar os sicilianos e a lançar o debate sobre o que fazer ao meio milhão de cães vadios que vagueiam pelas cidades e campos italianos. Segundo a BBC, não existe em Itália uma rede eficaz de canis públicos, nem o hábito de abater os animais.
No funeral da criança de dez anos morta pelos cães, onde participaram sete mil pessoas, o padre acusou a sociedade italiana de «idolatrar os animais», apelando para uma maior preocupação para com a vida humana.

quinta-feira, 19 de março de 2009

Municípios unidos na eliminação de maus cheiros [MVM´s de Ribeira Grande nos Açores]


http://www.jornaldiario.com/ver_noticia.php?id=19704&sec=1


As autarquias de Lagoa e Ribeira Grande irão unir esforços em torno de um problema comum.
Os Presidentes das Câmaras Municipais da Ribeira Grande, Ricardo Silva eLagoa, João Ponte, decidiram em reunião conjunta, promover uma visita às explorações suínos, cujo odores têm afectado a população, especialmente da freguesia do Cabouco.
A reunião que teve lugar no final da semana passada, na Câmara Municipal da Ribeira Grande, contou ainda com a presença da Presidente da Junta de Freguesia do Cabouco e de veterinários e juristas de ambas as autarquias.
Com esta visita, ambas as câmaras municipais e numa acção concertada, pretendem conhecer as duas explorações de suínos, a “Agraçores” e“Humberto Silva”, sedeadas no concelho da Ribeira Grande, e sensibilizar os seus responsáveis para a minimização e/ou resolução do problema dos maus cheiros.
A comitiva que visitará as explorações de suínos em causa será constituída para além dos presidentes das câmaras municipais e junta de freguesia do Cabouco, pelas autoridades de saúde da Ribeira Grande Lagoa; Inspecção Regional do Ambiente, Direcção Regional do Desenvolvimento Agrário e veterinários municipais.

quarta-feira, 18 de março de 2009

Novos regulamentos na actividade pecuária (DL 214/08)

Entrou em vigor o Decreto-Lei nº 214/2008, de 10 de Novembro, que altera os procedimentos que regulamentam a actividade pecuária.

Na sequência de acção informativa organizada pela DRAPLVT sobre o REAP -regime de exercício de actividade pecuária, destaca-se o seguinte, no contexto desta nova legislação:
1) envolverá muito trabalho a desenvolver por parte das Câmaras Municipais;
2) este dl aguarda, ainda, a publicação de 6 novas portarias relativas a:
- gestão de efluentes- ovinos/caprinos- suínos- equinos- aves- coelhos
3) é criada uma figura de "balcão único" - as direcções regionais de agricultura e pescas - draps
4) este dl aplica-se a explorações pecuárias, mas também a: entrepostos, centros de agrupamento, praças de touros, etc
5) O licenciamento das várias explorações pecuárias depende da sua CLASSE:
- classe 1 - autorização prévia
- classe 2 - declaração prévia
- classse 3 - registo prévio
6) "REGIME ESPECIAL DE LOCALIZAÇÃO" - ver artigo 31º
7) " PERÍODO TRANSITÓRIO E REGIME EXCEPCIONAL DE REGULARIZAÇÃO" - as actividades pecuárias já licenciadas ou autorizadas ao abrigo da legislação anterior deverão promover junto da entidade coordenadora, NO PRAZO DE 6 MESES APÓS A ENTRADA EM VIGOR do presente dl, a actualização dos registos das explorações e solicitar a reclassificação das suas actividades pecuárias... - ver artigos nºs 66, 67, 68, 69, 70, 71 (ver proposta de grupo de trabalho), 72 e 73.

Neste contexto, a ANVETEM sugere aos Colegas os seguintes procedimentos:
1) informação do maior número de produtores pecuários do respectivo Concelho sobre esta nova legislação: colocação on-line da mesma - desde já- e envio, se possível, por correio, através dos contactos de produtores que poderão solicitar à dgv e à drap respectiva - aguardar publicação de portarias talvez seja mais eficiente, para este efeito;
2) disponibilização dos serviços técnicos médico-veterinários municipais para auxílio dos produtores com mais dificuldades nestas matérias, em articulação com os respectivos serviços de licenciamento de cada Município;
3) definição de um grupo de trabalho, no Município, interlocutor sobre esta matéria com outras entidades, nomeadamente com a entidade coordenadora destes processos, as drap (direcções regionais de agricultura e pescas);
4) Consulte ainda, a colocação on-line da apresentação power-point da DRAPLVT que visa facilitar a compreensão da nova legislação:
http://www.draplvt.min-agricultura.pt/documentos/licenciamento_industrial/reap_apresentacao.pdf

Obrigada a Todos,
ANVETEM

terça-feira, 17 de março de 2009

Pedido de desculpas público por Associação ao MVM de Aveiro

Infelizmente não é novidade para a maioria dos Associados sentirem-se extremamente injustiçados por e-mails que circulam na internet com falsas acusações e testemunhos.
Neste caso, que é apenas um em muitos, teve a acusadora a hombridade de desmentir um e-mail que ainda circula.
Devem as pessoas que fazem estas falsas acusações perceber que não devem chamar a atenção acusando o MVM pois tal situação não resolverá este ou aquele problema. Uma conversa directamente com o MVM para saber o ponto de situação, para ser esclarecido(a), deve ser sempre a primeira opção a tomar.

O mesmo sucede com e-mails de perigo de abate, que na maior parte das vezes não são verdade e provocam dois tipos de situação:
1) O descrédito do MVM implicado e de toda uma instituição, e uma menor vontade de actuação;
2) A desmotivação dos receptores desses e-mails, que inundados por mensagens deste tipo, simplesmente as passam a ignorar. É aliás considerado um dos maiores fenómenos de «lixo electrónico» este tipo de e-mails.

Por outro lado, há quem considere que quem lança este tipo de e-mails apenas pretende chamar a atenção para si próprio, como meio de mostrar a sua boa-vontade neste mundo, no entanto, sem ter vontade de efectuar uma actuação verdadeira nestas situações.

O que fazer ao ver animais em canis? Fácil, saber a razão da existência desses animais no canil e quais as possibilidades de localizar o dono, quais as perspectivas de serem adoptados e de que forma pode ser útil na promoção da sua adopção.

Por isso seja correcto e evite a difamação e os falsos testemunhos. Fale com o MVM primeiro.
Lembre-se que o MVM é apenas um funcionário de uma Autarquia, e os Gabinetes Jurídicos já começam a levar estes casos muito a sério, com processos contra os falsos acusadores.

Segue o exemplo o E-mail que circula:
"Meus caros;
Tenho infelizmente de vos pedir ajuda por uma situação que ainda não está totalmente resolvida por o veterinário municipal ainda ter sequer se dado ao trabalho de responder.
Este animal que estão a ver nas fotos, estava num estado completamentemoribundo, a deitar inclusivie sangue e pus pela vagina, enquanto o dono a forçava a trabalhar.
Foi encontrada por uma voluntária da Pravi em Aveiro, já em Junho, não sei se algumas se recordam deste caso.
Na altura, fez-se participação ao Sepna, e eles disseram que como o animal tinha dono, teria de se comunicar ao Veterinário Municipal para se abrir um inquérito para se proceder ao resgate do mesmo.
O certo é que o Veterinário nunca se deu ao trabalho de responder e se a voluntária não tivesse COMPRADO a menina, ela a esta hora já estaria morta!
Custou 400€
A Voluntária teve de pedir dinheiro emprestado para pagar ao "querido dono"
Depois seguiu-se o tratamento e respectivo tratamento da menina que graças a Deus que nem todos os Veterinários são insensíveis aos animais, e não cobraram dinheiro, apenas os materiais, portanto a recuperação dela rondou os 200€.
Entretanto, ela seguiu para uma quinta para a Figueira da Foz, e está lá desde Julho.
Agora, subitamente, o dono da quinta diz que o animal tem de sair de lá até ao fim desta semana, e apresenta uma conta de 700€ de comida, quando aliás nunca nada disto tinha sido acordado, mas pronto, o bichinho tem de comer!"


A verdade afinal era outra. Segue o pedido de desculpa que infelizmente não é frequente:
Excelentissimos Senhores;
Venho desta forma, apresentar as minhas desculpas, nomeadamente ao DrºCarlos Silva, Medico Veterinario Municipal, pelo assunto do resgate da égua de Aveiro.
Houve um mal entendido, entre as partes envolvidas e quem esteve no local não foi o Veterinário acima mencionado, mas sim um veterinário particular apenas para examinar o animal.
Já apresentei as minhas desculpas publicamente ao grupo de associações de animais.
E agora, apresento-as aqui.
Sem outro assunto de momento
Marta Correia
Defesa Juridica Animal

segunda-feira, 16 de março de 2009

Autópsia de Águia Imperial abatida em Castro Verde [MVM de Mértola]


http://correioalentejo.com/?diaria=3102

A necrópsia teve lugar no Canil Municipal em Mértola, pretendendo o ICNB que esta intervenção contribua "para a compreensão dos factos associados a este crime".

Numa acção de cooperação com o Parque Natural do Vale do Guadiana realizei, a 26 de Fevereiro no Canil Municipal de Mértola, a necrópsia de uma águia-imperial encontrada na freguesia de Penilhos, concelho de Mértola.
O animal apresentava um estado de decomposição avançado, o que comprometeu a análise rigosa do cadáver. Durante a necrópsia foram recolhidas amostras para análise toxicológica.
Foi posteriormente realizado exame radiológico, onde se detectaram 13 chumbos. Num trabalho de colaboração, eu e o colega Ricardo Brandão, realizámos nova avaliação post-mortem na qual retirámos 8 dos 13 chumbos. O processo encontra-se de momento em avaliação pelo Instituto de Conservação da Natureza.


Ana Filipa Pereira
(Médica Veterinária Municipal de Mértola)


domingo, 15 de março de 2009

Licenciamento industrial (lançamento da plataforma REAI)

Foi enviado pela AMA - Agência para a Modernização Administrativa, um documento a todos os municípios a dar conhecimento do lançamento da Plataforma REAI e a solicitar os utilizadores para registo.

Sugerimos aos Colegas que informem as suas respectivas divisões de licenciamentos deste facto.

Recordamos que, de acordo com o DL 209/08, as Câmaras Municipais são entidades coordenadoras de Tipo 3, onde o Médico Veterinário Municipal tem um papel fundamental na aprovação e controle das industrias onde estejam envolvidos produtos alimentares de origem animal.

Podem os colegas ainda encontrar os manuais de utilizador ou visualizar sessões de formação em: http://www.rcc.gov.pt/pt-PT/Eventos/ContentDetail.aspx?id=1066

Obrigada
ANVETEM

sábado, 14 de março de 2009

I Encontro de Médicos Veterinários dos Municípios


A ANVETEM está a organizar o I ENCONTRO DE MÉDICOS VETERINÁRIOS DOS MUNICÍPIOS.
Prevemos que o evento possa realizar-se em Setembro (antes já seria bastante apertado) e recebemos várias candidaturas relativas ao LOCAL onde o mesmo se poderá efectuar, pelo que agradecemos a VOTAÇÃO dos colegas para geral@anvetem.pt até ao dia 31 de Março numa das seguintes alternativas, sendo escolhida a hipótese mais votada:

A) Porto - Douro
B) Portel - Alqueva
C) Angra do Heroísmo - Terceira - Açores
D) "joint-venture" Peniche/Berlenga (dependendo do Mar)/Bombarral/Óbidos
E) Santarém
F) Alcochete

Agradecendo, desde já, aos Colegas que se disponibilizaram para nos receber e aos respectivos Municípios, agradecemos uma resposta vossa!
Contamos convosco!

Obrigada
ANVETEM

sexta-feira, 13 de março de 2009

Portugal é de todos (desafio do jornal Expresso)

Na sequência do desafio de elaboração de propostas de actuação para os municípios pelo jornal Expresso a fim de melhorar a sociedade, a enviar até ao Dia 25 de Abril, a ANVETEM preparou o seguinte texto, aberto às Vossas sugestões:

Propostas de actuação para os municípios

Uma ideia para construir uma sociedade mais solidária:


"Os Municípios poderiam ter um papel mais proactivo na defesa e protecção dos animais, na luta contra o seu abandono, maus-tratos e violência de toda a ordem.
Uma sociedade mais solidária passa, sem dúvida, pelo respeito pelos seres vivos que não podem, sozinhos, proteger-se de uma realidade que lhes é cada vez mais hostil e agreste. OS MUNICIPIOS PODERÃO, SEM DÚVIDA, FAZER A DIFERENÇA - dotação de estruturas mais modernas e adequadas que respeitem as normas de bem-estar animal (canis/gatis), disponibilização de autoridades sanitárias veterinárias concelhias cada vez mais atentas aos maus-tratos, ao abandono e violência em animais, em verdadeiros programas de controlo em cada Concelho, promoção de programas de esterilização de animais vadios ou errantes, divulgação e apoio a programas de ADOPÇÃO de animais a partir de canis/gatis municipais, incentivo a operadores que permitam a entrada de animais, desde que cumprindo as normas legais e acompanhados pelos seus donos, criação de espaços de lazer nos Concelhos, que possam ser usufruídos pelos donos com os seus animais, programas de informação, educação e sensibilização massivos nas Escolas, a começar pelo pré-escolar sobre estas temáticas, criação, nos regulamentos municipais, de coimas pesadas para aqueles que maltratam e abandonam animais, e tanto mais se poderá fazer!"

ANVETEM

quinta-feira, 12 de março de 2009

Video sobre controlo de animais [MVM de Valongo]

Veja o video filmado em Valongo, e utilizado na apresentação de trabalho efectuado no centro veterinário Municipal de Valongo sobre o controlo populacional de canídeos.

Esperemos que ajude a mudar mentalidades e a transmitir uma mensagem.

Fernando Rodrigues
MVM de Valongo


quarta-feira, 11 de março de 2009

Controlo dos géneros alimentícios [Participação dos MVM´s]

Os Estados-Membros deverão garantir a aplicação da legislação em matéria de alimentos para animais e de géneros alimentícios, as normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais, e verificar a observância dos requisitos relevantes das mesmas pelos operadores ao longo de toda a cadeia alimentar (do prado ao prato). Para este efeito deverão ser organizados controlos oficiais.

O Regulamento (CE) n.º 882/2004 estabelece a nível comunitário um quadro harmonizado de regras gerais para a organização destes controlos. A fim de se obter uma abordagem global e uniforme a respeito dos controlos oficiais, os Estados-Membros deverão elaborar e executar planos nacionais de controlo plurianuais, em conformidade com orientações gerais definidas a nível comunitário.

Assim, foi elaborado, e aprovado pelo Ministro da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas, um Plano de controlo oficial plurianual integrado - PNCPI - para o período 2009-2011. Este Plano, para além de descrever os sistemas de controlo oficial implementados, define a sua estratégia em matéria de organização dos controlos oficiais, traduzida pelo estabelecimento de objectivos estratégicos e operacionais, prioridades de controlo, afectação de recursos, responsabilidades, competências e formas de articulação entre as várias entidades, bem como todas as disposições que permitam garantir um cabal planeamento e operacionalização dos controlos, incluindo disposições relativas à organização da supervisão/auditoria ao PNCPI e formação do pessoal afecto.

Na página 42 do Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado poderá ver qual o papel dos Médicos veterinários Municipais na concretização deste Plano:


terça-feira, 10 de março de 2009

Projecto Fiel [MVM de Évora]

A Câmara Municipal de Évora, através Núcleo de Veterinária e Saúde Pública da Câmara Municipal de Évora (NVSP-CME), prossegue com o Projecto Fiel,que visa ensinar à população, nomeadamente aos mais novos, a maneira mais adequada de lidar com os animais de estimação.

Este projecto não esquece também a importância de promover o contacto estreito das pessoas portadoras de deficiência com o animal de companhia,de forma que estas possam usufruir dos benefícios que daí advêm.
Nesse sentido, propôs algumas acções nas instituições de apoio à pessoas portadora de deficiência, as quais foram aceites e tiveram início no mês de Fevereiro, com a visita à Associação Portuguesa de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental (APPACDM), e até ao final do ano deverão estender-se a outras instituições do concelho.

As acções promovidas na APPACDM pelo Fiel, em colaboração com o Clube Cinofilo do Alentejo, incluíram actividades com os cães da própria instituição, promovendo simultaneamente o seu treino de obediência básicae sociabilização, e a sua aproximação física e emotiva a um pequeno grupo de utentes da instituição.

O Projecto Fiel, no âmbito das suas acções educativas previstas para o anolectivo 2008/09, iniciou as visitas lúdico-pedagógicas às escolas EB1 FreiAleixo, EBI Malagueira, EB1 Horta das Figueiras, Jardim de Infância do Bacelo e Jardim de Infância da Cruz da Picada em Dezembro de 2008, com otema: “ A escolha de um animal de companhia”.

Durante este ano lectivo serão ainda efectuadas mais duas visitas a cada escola onde serão tratados os temas: “Os animais de companhia na sociedade”, e “Raças caninas e felinas”.
Todos os fins-de-semana, o Fiel em colaboração com o Clube Cinofilo do Alentejo continua a promover sessões gratuitas de treino de obediência básica canina. A aderência dos munícipes tem sido bastante significativa, com resultados claros na melhoria do relacionamento e comunicação entre donos e seus cães, e seu enquadramento na família e sociedade. Desde Outubro de 2008 cerca de 90 munícipes e seus cães já usufruíram desta iniciativa.
Veja a notícia em:

segunda-feira, 9 de março de 2009

Cão de Gado Transmontano [elaborado pelo MVM de Vinhais]

As histórias de lobos e dos seus ataques aos rebanhos percorrem o imaginário de todos os transmontanos que, desde tempos imemoriais se habituaram a conviver com esta realidade natural, ainda hoje as alcateias estão presentes por toda a região, embora as histórias do “lobo mau”, já não fazem o fulgor das conversas à lareira.
Na memória colectiva transmontana está sempre presente o “Cão do Gado”, com o seu porte imponente, zeloso guardador de ovelhas e companheiro fiel do pastor.

Se é verdade que a origem desta raça está relacionada com a dos restantes mastins ibéricos, a sua evolução e diferenciação foi determinada pelas rotas da transumância dos rebanhos e pela adaptação à realidade edafoclimática e topográfica da região de Trás-os-Montes. Numa região de montanha, com vegetação abundante o “Cão do Gado”, no seu processo de adaptação natural cresceu mais que outros mastins, os machos atingem com facilidade os 80 cm ao garrote e na sua aparência molossoide destaca-se o seu perfil quadrado.
Da mesma forma, as funções de defesa do lobo que desde sempre desempenha determinaram que o pastor selecciona-se mais a pelagem branca malhada, de mais fácil percepção no monte e de todo distinta do padrão cromático do lobo.

O reconhecimento em 2004 pelo Clube Português de Canicultura (CPC), daquela que hoje é considerada a 9.ª raça canina portuguesa, foi o culminar de um processo que desde 1994, envolveu diversas entidades, sendo que a Câmara Municipal de Vinhais teve neste particular uma acção pioneira, desencadeada por intermédio dos seus serviços veterinários, por outro lado destaca-se também o papel do Parque Natural de Montesinho, que tem desenvolvido no âmbito do seu programa de preservação do lobo ibérico, um trabalho meritório, de acompanhamento técnico e de colocação de cachorros desta raça nos rebanhos da região.

O “Cão do Gado” é um património genético valioso da região de Trás-os-Montes e o seu reconhecimento veio engrandecer a canicultura nacional.

Resumo do estalão:
Na aparência geral, é referido como “Cão molossoide de grande tamanho, forte e rústico, que se evidencia pelo seu aspecto imponente, porte altivo olhar sóbrio. Tem o perfil lateral quadrado, com membros altos, de ossadura forte, naturalmente direitos e bem aprumados, ventre ligeiramente arregaçado, e angulações posteriores moderadas. Cabeça larga, mas não muito maciça, stop moderado, orelhas pendentes de tamanho médio, a pelagem é habitualmente malhada”
No temperamento e comportamento, é dito que “Não obstante a sua corpulência, é um cão de temperamento dócil, mas reservado, é cauteloso, sem ser agressivo, sempre calmo e com o olhar sereno. É um excepcional vigia nas suas funções de guarda de rebanhos, contra o ataque dos lobos...”
De salientar que este é sem dúvida alguma, o maior cão das raças portuguesas. A altura dos machos é de 74 a 84 cm, pesando entre os 55 e os 65 kg. Nas fêmeas a altura varia entre os 66 a 76 cm, e o peso entre os 45 a 60 kg.

Duarte Diz Lopes
Médico Veterinário Municipal de Vinhais


Visite para mais informações: http://www.caodegadotransmontano.org.pt/

domingo, 8 de março de 2009

Polémica em torno das bases de dados dos microchips

Vericando-se o descontentamento em torno da actual situação relativa ao esquema das bases de dados dos microchips que não salvaguarda a localização dos proprietários dos animais identificados, deixamos aqui para conhecimento a reportagem efectuada pela SIC, esperando a ANVETEM ser consultada para contribuir para a melhoria desta situação, visto ser esta associação representativa dos médicos veterinários que trabalham com a maior percentagem de animais perdidos e capturados.

Veja o video AQUI.

sábado, 7 de março de 2009

Exposição canina de Vila Franca [MVM de VF]

Junto se envia o programa completo da exposição (clicar na foto) conforme informação prestada pelo MVM de Vila Franca, o colega João, que será o MV responsável pela exposição, de acordo com as suas competências legais ao nível de bem-estar animal e de verificação do cumprimento da legislação, nomeadamente do decreto-Lei 314 e 315 de 2003.
Mais uma vez o papel do MVM pelo seu "know-how" é importante em várias iniciativas municipais (e não só) nas mais diversificadas áreas de actuação.

Assim, a acção do Médico Veterinário Responsável pelo evento é:
  • Assegurar que só entram no evento animais saudáveis;
  • Não há entrada de qualquer animal que não irá participar no evento,pois para além das questões sanitárias, poderia ser uma situação incontrolável em termos de segurança;
  • Fazer a admissão dos animais inscritos na exposição, mediante requisitos como Identificação electrónica e/ou tatuagem (nacional ou internacional), medidas de profilaxia obrigatórias, outras medidas profiláticas. É obrigatório a vacinação contra as principais doenças infecto-contagiosas da espécie, efectuadas há mais de oito dias. Nenhum animal pode apresentar-se, ainda, ferido ou doente, caso contrário é excluído da exposição e do recinto;
  • Assegurar que o local reúne as condições de bem-estar previstas no Decreto-Lei n.º 276/2001, de 17 de Outubro, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei nº 315/2003 de 17 de Dezembro;
  • Assegurar que os animais potencialmente perigosos encontram-se com os devidos meios de protecção;
  • Assistir qualquer animal em caso de ferimento ou doença;
  • Interromper ou cancelar o evento sempre que tal se justifique, por questões sanitárias e/ou de segurança;

Ainda, de referir que na zona exterior do pavilhão de exposição, existirão vários stands, sendo que num deles irá estar representado o Canil Municipal de Vila Franca de Xira e irão ser doados animais que se encontram no CRO. Para além destas acções já apontadas, o MVM participará na preparação do stand do Canil Municipal e em informações sobre os n/ animais que as pessoas pretendam saber.
Ocorrerá uma articulação com o CPC, que recebe as inscrições, sendo estes informados sempre que um animal não seja admitido ao concurso.


Informação prestada pelo colega João Alvarez (MVM de Vila Franca de Xira)

Para ver o cartaz completo em PDF clique na foto

sexta-feira, 6 de março de 2009

Municípios na defesa dos animais - 100 anos depois...

(clicar na imagem para aumentar)

Damos a conhecimento um importante documento histórico pertencente ao Município de Aljezur, datado de 6 de Abril de 1914, e no qual se constata já a preocupação e actuação da Sociedade Protectora dos Animais e das populações em geral em prol dos direitos dos Animais, em colaboração com os respectivos Municípios.
Quase 100 anos depois, a ANVETEM faz questão de recordar esta preciosidade, reforçando o importante e fortificado papel que, actualmente, os Municípios têm na defesa e protecção dos Animais e dos seus direitos.
Se dúvidas houvesse, a História e os documentos escritos fazem questão denos relembrar essa (já) antiga e nobre responsabilidade.

quinta-feira, 5 de março de 2009

Parabéns Luísa [MVM de Oeiras] - Louvor

Louvor (extracto) n.º 106/2009

Faz -se público que, por despacho do Sr. Presidente da Câmara, foi prestado publico louvor à Sra. Dra. Maria Luísa Girão da Silva Carmona, no momento em que cessou funções como coordenadora da Divisão de Abastecimento Público e Fiscalização Sanitária, pelas qualidades profissionais com que desempenhou as suas funções, enquanto coordenadora da Divisão de Abastecimento Público e Fiscalização Sanitária, revelando sempre um sentido de missão, tão patente no modo como procedeu à gestão dos mercados municipais, à fiscalização sanitária e à promoção de acções conducentes ao bem -estar animal e à higiene pública veterinária.

Como
Médica Veterinária Municipal logrou conseguir sempre a salvaguarda dos interesses do Município, pela forma dedicada, empenhada e responsável com que desempenhou as suas funções, pelo que considero que os seus serviços foram de extrema relevância em prol do Município, sendo de inteira e elementar justiça distingui -la com este público louvor.

17 de Fevereiro de 2009. — Pelo Presidente da Câmara, a Directora
do Departamento de Gestão de Recursos Humanos, Célia Simões.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Obrigatoriedade da vacinação anti-rábica para 2009/ realização da campanha de vacinação e identificação

Para conhecimento:

Aviso n.º 4795/2009. D.R. n.º 44, Série II de 2009-03-04 (clicar para abrir)
Ministério da Agricultura, do Desenvolvimento Rural e das Pescas -Direcção-Geral de Veterinária - Direcção de Serviços de Administração

Determina a obrigatoriedade da vacinação anti-rábica para 2009 e a execução da campanha de vacinação anti-rábica e profilaxia deoutras zoonoses, bem como de identificação electrónica dos cães existentes em todo o território nacional.

Campanha de Sensibilização "We care for animals"

Na sequência das imagens que nos chegaram por parte desta associação, e visto muitas delas denegrirem a imagem dos canis municipais no geral, foi enviada pela ANVETEM a resposta que se segue:

Exmºs Srs.
Agradecemos o envio das imagens e congratulamos a Vossa iniciativa, na luta contra o abandono e maus-tratos em animais, flagelo de grande e crescente dimensão na nossa sociedade.
Contudo, não podemos deixar de observar que certas imagens denigrem a imagem dos canis municipais e, como tal, de todo um "staff", entre médicos veterinários, tratadores/apanhadores, voluntários, etc que se dedicam a melhorar a vida dos animais e não a massacrá-los, como muitas vezes sequer fazer crer.


Bons exemplos de canis com boas práticas são VALONGO, SINTRA, SEIXAL, TORRES NOVAS, COIMBRA, IM DE TERRAS DE SANTA MARIA, ALMADA, OEIRAS, AMADORA, PONTA DELGADA, etc etc etc
Estamos certos que a discriminação pela positiva será muito mais eficaz e duradoura do que o constante desgaste destas equipas, cuja força e ânimo dependem, como seres humanos, do bom feed-back que tenham sobre o seu trabalho.


Gratos pela compreensão,
ANVETEM

Ficam as imagens desta campanha, cujas imagens são no geral bem concebidas e com forte transmissão da mensagem contra o abandono, lamentando apenas a ANVETEM o uso do velho "cliché" da morte associada a todos os animais dos canis municipais. (clique nas imagens para aumentar)











Resposta obtida ontem (3/3/2009) da associação wecare4animals:

Boa noite,
Pedimos desculpa, antes de mais, por qualquer incómodo. A nossa ideia não é, de maneira nenhuma, prejudicar nem manchar, nem entristecer nenhum canil. A ideia dos cartazes, os que falam directamente do canil, é precisamente dar a ideia da realidade que não é: " Nos canis tratam mal os animais", mas que por lei, após 8 dias no canil os animais são abatidos.
Muitos agora não os são e daí todo o nosso maior respeito e admiração por todas as pessoas que diariamente lidam com os muitos animais, por lhes dar boas condições e por lhes arranjar um dono. Quantos e quantos mails ñão recebemos de voluntários de canis com apelos urgentes a tentar salvar o animal do abate.
Infelizmente, a realidade é que um abandono é quase condenar um animal à morte, porque nunca se sabe as pessoas e os outros animais com este se vai cruzar. Felizmente, existem estas mesmas pessoas que os salvam e cuidam deles, como se calhar os verdadeiros donos nunca cuidaram. Contudo, e porque pode haver mal entendidos e a nossa missão é sensibilizar e evitar o abandono e não incriminar os canis, vamos colocar o vosso apelo no nosso blog e o nosso esclarecimento.
Temos tido muitas visitas e os cartazes têm sido bastante divulgados e assim todos poderão ver esclarecido o vosso ponto de vista. Pedimos desculpa mais uma vez.

Com os melhores cumprimentos,
Renata SilvaVânia Fernandes
wecare4animals

terça-feira, 3 de março de 2009

[MVM Monchique] - Segurança Alimentar na edição XVI Feira de Enchidos Tradicionais


Clique aqui para conhecer o Folheto sobre Segurança e Qualidade Alimentar desenvolvido em 2008 e adaptado para esta edição, enviado pela colega Tânia Candeias - MVM Monchique.

Parabéns colega pelo seu trabalho,
ANVETEM

---
Mais informações sobre a Feira:
XVI Feira de Enchidos Tradicionais da Serra de Monchique
Nos próximos dias 7 e 8 de Março, Monchique recebe a XVI Feira dos Enchidos Tradicionais da Serra de Monchique. O certame vai decorrer, entre as 10h00 e as 22h00, no Heliporto Municipal da Vila de Monchique e conta já com cerca de meia centena de expositores. Aqui os visitantes podem experimentar - o saber fazer, o saber utilizar, o saber aproveitar - o verdadeiro gosto da tradição através dos já reconhecidos enchidos, do excelente medronho e mel da região, da singularidade do artesanato local, dos deliciosos doces e dos pratos típicos da gastronomia local, confeccionados à base de carne de porco preto.

Com esta iniciativa, a Câmara Municipal de Monchique mantém o seu esforço no sentido da recuperação e promoção das especificidades locais – as tradições, o artesanato, a gastronomia – apostando na promoção de um turismo sustentável em espaço rural.

Newsletter #2 da DSHPV

Segue o pedido de divulgação de newsletter da DSHPV:

"Caros Colegas,

Junto envio para conhecimento de todos, o Boletim Informativo (Newsletter) nº 2 da DSHPV de Fevereiro 2009.

Venho mais uma vez informar, espero que desta vez com efeito, que está aberto o espaço para divulgação de eventos e acontecimentos regionais de interesse nacional, no âmbito da higiene pública veterinária e que até agora só houve o contributo da DSVR Algarve.
Aguardo os vossos contributos que devem ser veiculados pelos Directores de Serviço para o seguinte endereço electrónico: higiene.publica@dgv.min-agricultura.pt

Cordiais cumprimentos


Miguel Oliveira Cardo
Director de Serviços de Higiene Pública Veterinária"


Clique AQUI para ver a newsletter

Controlo de animais perigosos em colaboração com a Policia Municipal [MVM Cascais]

http://www.desportonalinha.com/?action=article&id_article=5357

Competência da Polícia Municipal, as acções de fiscalização têm vindo a ganhar expressão com a criação de equipas específicas para intervenção em casos relacionadas com animais.
Entre Março e Dezembro de 2008, a Câmara Municipal procedeu à recolha de 22 cães perigosos ou potencialmente perigosos e de 68 cães abandonados ou animais mortos na via pública, num total de 90 intervenções.


A equipa à qual está atribuída esta tarefa foi criada em Março de 2008, na sequência do aumento do número de reclamações relacionadas com este fenómeno, e o trabalho desenvolvido em estreita colaboração com o SVET (Serviço Veterinário Municipal) tem produzido evidentes reflexos no reforço do sentimento de segurança das pessoas.

A intervenção ganhou maior expressão após a publicação de legislação que limita a criação de determinadas raças classificadas como perigosas ou potencialmente perigosas e impondo a castração dos exemplares.
Todavia, se por um lado a disposição legal impede o nascimento de novos animais destas raças, também tem contribuído para um crescimento do abandono dos animais quando os respectivos donos são confrontados com os encargos decorrentes da intervenção cirúrgica nos animais.

segunda-feira, 2 de março de 2009

Arrojamento de animais marinhos [MVM Peniche]

Veja aqui qual o papel do MÉDICO VETERINÁRIO MUNICIPAL nas redes de ARROJAMENTOS DE ANIMAIS MARINHOS.

«golfinho resgatado na praia do Baleal»






Internacional:
Cerca de 200 baleias-piloto encalhadas na ilha de King

Congresso das açordas 2009 [Portel/ QUALIFICA]


É cada vez mais importante a contribuição do médico veterinário municipal na QUALIFICAÇÃO de produtos alimentares, nomeadamente de origem animal, no âmbito do Projecto QUALIFICA.

Clique na imagem para ver o cartaz completo.