terça-feira, 13 de outubro de 2009

[Madeira] Inauguração do canil/gatil municipal de Porto Santo

Alberto João Jardim, na inauguração de um canil/gatil na “ilha dourada”, destacou a importância de uma infra-estruturas daquelas para o turismo.
O presidente do Governo Regional disse ontem, na inauguração do novo canil/gatil do Porto Santo, que apesar do avanços verificados ao longo da história e de vivermos numa civilização de respeito pela vida, continua nahaver falta de respeito pela vida. De acordo com Alberto João Jardim, «embora a Constituição diga que a vida humana é para ser respeitada, há depois legislação que é perfeitamente inconstitucional e que, num Estado que não é sério, aparece, portanto, como sendo constitucional». Mas, prosseguiu o chefe do Executivo madeirense, «é este respeito pela vida que, muitas vezes, a própria civilização, em nome do comodismo, em nome do egoísmo, em nome de um certo epicurismo - e eu sou um epicurista - mas em nome de um epicurismo mal entendido, às vezes vai desrespeitando».
Alberto João Jardim, que começou por felicitar o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, pela escolha da data de inauguração destecanil/gatil dado que este fim-de-semana se assinalou o Dia do Animal, e ontem foi o Dia da Implantação da República Portuguesa, disse ainda que «há uma matriz fundamental na nossa civilização judaico-cristã que é oprimado da pessoa humana, o primado da vida. E nesse primado da vida há também um grande respeito da nossa civilização pela natureza. Não há dúvida que o século passado foi péssimo nas guerras e no desrespeito pela vida humana. Mas é um século fantástico porque se começam a desenvolver grandes movimentos que compreenderam que era preciso proteger a natureza, que era preciso haver políticas ecologistas, que às vezes são mal entendidas e que são utilizadas para fins políticos. Mas, houve uma grande consciencialização a partir do século passado, também com tudo o que dizia respeito à natureza».
O Porto Santo, tal como afirmou o chefe do Executivo madeirense, «é um centro de férias do mundo civilizado, do mundo ocidental. Tenho a certeza que será cada vez mais procurado pelos destinos, pelas mais diversas origens possíveis e todos nós sabemos o que o animal doméstico representa nas famílias dos países mais civilizados». Conforme referiu, o animal doméstico representa muito, às vezes, «porque as famílias, hoje, são pouco numerosas. E, depois, quando os filhos crescem vão trabalhar, casam-se. Há um certo isolamento. Hoje, um dos dramas da civilização desenvolvida é que as pessoas vivem melhor, têm melhores meios, mas estão mais sós muitas vezes. E aí o animal tem sido, em muitos casos, a companhia da pessoa. Não há dúvida que, embora o afecto entre seres humanos seja uma coisa completamente diferente, compreende-se que havendo o animal de estimação, que é uma companhia, que faz parte, acerta altura, do “modus vivendi” familiar, que haja também um certo sentimento de afecto em relação a esse animal». Por isso, rematou Alberto João Jardim, «quando se quer fazer grandes centros de desenvolvimento de turismo na Europa, há o cuidado de ter instalações deste género», o que levou o chefe do Executivo madeirense a felicitar, novamente, o presidente da edilidade porto-santense, pelo facto de, com verbas suportadas pela autarquia, ter tido a visão para aquela obra. A este propósito, Alberto João Jardim disse ainda que «esta é uma infra-estrutura fundamental para atrair pessoas ao Porto Santo. Mais a mais, que tem aqui também excelentes cuidados veterinários. A ilha está muitíssimo bem apetrechada, quer em pessoal humano, quer tecnicamente, quer em remédios e outras coisas que são precisas. A ilha está bem apetrechada para dar resposta a estes problemas de patologia animal». Na opinião do chefe do Executivo madeirense, este é mais um motivo de felicitação a Roberto Silva que construiu um empreendimento que não foi feita para animais. Pois, tal como afirmou, «o que fez aqui foi algo de humano, algo que foi de encontro aos sentimentos, às preocupações, às motivações do ser humano. Não tem esta obra para servir os animais, tem esta obra para servir a pessoa humana, respeitar os respectivos sentimentos e para fazer a pessoa humana se sentir mais segura e feliz, inclusivamente, no afectos que tem direito de dedicar, seja o que for».
Já o presidente da Câmara Municipal do Porto Santo, que começou por recordar que esta era uma aspiração com algum tempo, disse que a abertura deste canil/gatil é um enorme motivo de satisfação. Para isso, recordou o autarca, foi necessário fazer um grande esforço por parte da edilidade por forma a ter uma infra-estrutura daquela natureza. E é um motivo de orgulho, tal como referiu Roberto Silva, por ser «oprimeiro canil/gatil da Região, oficialmente, com todas as normas e regras como a legislação», sendo por isso com satisfação que o autarca vê aquele empreendimento no Porto Santo que, de certeza, será aproveitado por todos os porto-santenses». Conforme referiu, este canil/gatil cumpre com todos os requisitos previstos na legislação em vigor e constituirá uma mais-valia para o Porto Santo. Trata-se, segundo Roberto Silva, de um recinto que ocupa uma área 2.276, divido em três áreas, a administrativa, a veterinária e o canil/gatil propriamente dito. É composto por 37 boxes caninas, quatro de isolamento e três de maternidade e 16 boxes para gatos. Segundo Roberto Silva, o novo canil/gatil representou um investimento da Câmara Municipal do Porto Santo na ordem dos 838 mil euros.
O canil tem sala de tratamento dos cães e gatos e zonas de preparação de alimentação para os referidos animais, para além de um serviço de limpeza adequado. Esta infra-estrutura modelar, da responsabilidade da Câmara Municipal do Porto Santo, vem colmatar uma lacuna existente naquela ilha, dando assim melhores condições aos animais e possibilitar aos residentes e turistas um local onde podem deixar os animais e também tratá-los.

Nota da ANVETEM: Porto Santo destaca-se da realidade dos restantes Municípios da Região Autónoma da Madeira, apostando na contratação de médicos veterinários paraseus colaboradores e no investimento em estruturas condignas e modernas para os animais errantes (bem como equipamentos e material), beneficiando-os com as condições de saúde, segurança e bem-estar que tanto merecem, contribundo assim para um impacto positivo na protecção daprópria segurança dos cidadãos bem como da saúde pública, pois nunca é demais relembrar que saúde há uma só: saúde humana mais saúde animal.

2 comentários:

  1. Porto Santo ja estava a precisar de um canil com todas estas condições,assim se juntou o útil ao agradável,não só benefecia a saúde animal como a de todos nós. E com todo o respeito a todos os seres humanos, mas os animais são nossos amigos, por isso vamos protege-los. Que seja bem aproveitado este canil e que todos usufruem dele.

    F.V

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  2. bem desculpa pela, forma, mas é que ñ sei como faser, a reclamação: é que tenho um visinho, descunhecido, que só vem a casa de tempos a tempos, e o mesmo tem um cão que fica preso no seu terreiro, evacua e orina no terreiro, passa muinta fome, só ainda ñ morreu, porque tem um visinho que lhe atira restos de comida, da sacada em baixo, e como pode imaginar o mau cheiro dos digetos e orina constantes, e com este calor, é intenço, pedia que se podesem enformen quem de dirreito para salvar o bixo e as pessoas que aqui moram, porque ñ param as moscas, por tarmos a volta de tanta sugidade, essa casa fica na Caldeira em Câmara de Lobos no Caminho da Cruz da Caldeira porta nº35 ou 37, ñ tenho a sertesa, sei que é uma dessas, mas se perguntarem aos visinhos da porta nº 43 ou 41 eles vão indicarem qual é a casa, despeçome com os melhores comprimentos, e pessos desculpas por lhes dar trabalho, mas axo que é um caso de saude publica, visto que nas redondesas dessa mesma casa coabitam aprosimado a 12 criansas e tudo isto devia ser resolvido, muinto obrigado

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