sábado, 22 de agosto de 2009

Canil da “ilha dourada” aguarda certificação

O projecto do canil/gatil mereceu nota máxima da Associação Nacional de Veterinária e vem preencher uma lacuna existente no Porto Santo, estando preparado para ser certificado, visto respeitar todas as normas definidas na lei.
A obra, orçada em 838 mil euros, está em fase adiantada de construção e foi visitada ontem pelo elenco camarário presidido por Roberto Silva.
O autarca reconheceu que durante muito tempo a falta de um canil na ilha motivou muitas críticas à câmara, facto que motivou a resolução de um problema que manchava negativamente o destino turístico. «Era uma lacuna que existia no Porto Santo e como a câmara tinha um canil
que não cumpria minimamente as normas que estão definidas por lei, decidimos avançar para este projecto de raiz», justificou Roberto Silva.
O novo canil/gatil para 180 animais abrange uma área de cerca de 2.276 metros quadrados, contemplando espaços administrativos e veterinários.
Segundo Roberto Silva, o projecto está preparado para ser certificado e terá como principal objectivo, não apenas a recolha de todos os animais errantes da ilha e o seu tratamento, mas também um apoio a toda a população porque vai funcionar como clínica veterinária.
Tal como referiu a infra-estrutura foi concretizada com base no apoio da Direcção Regional de Pecuária, cumprindo todas as normas que a legislação prevê. «Inclusive a Associação Nacional de Veterinária felicitou a câmara pelo projecto que foi analisado ao pormenor e a resposta que obtivemos é de que cumpre todos os parâmetros o que para nós é um motivo de grande
satisfação», realçou.
Segundo afiançou o autarca «as regras de funcionamento estão a ser preparadas pela câmara e serão muito rígidas, pelo que os animais que vão entrar no canil/gatil não o farão de qualquer maneira. Terá de haver uma triagem até para segurança dos que já estiverem nas instalações».
Roberto Silva esclareceu que o registo dos animais já foi feito, sobretudo pelos caçadores proprietários de aproximadamente 500 cães de caça com o respectivo chip obrigatório por lei. Por outro lado, também muitos particulares já procederam ao registo dos seus cães. Contudo, a partir do momento em que esta infra-estrutura esteja em funcionamento a autarquia
irá proceder à recolha dos animais errantes por forma a haver um tratamento e levantamento da situação.
Sobre a gestão do novo espaço, Roberto Silva avançou com algumas hipóteses, nomeadamente a de ser a própria autarquia a fazê-lo directamente. Já no que concerne ao espaço veterinário o autarca admite vir a celebrar um protocolo com o Governo Regional. «Se não for possível,
vamos avançar dentro do quadro da câmara para abrir concurso para um veterinário a tempo inteiro».

http://www.jornaldamadeira.pt/not2008.php?Seccao=14&id=131048&sdata=2009-08-15

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